A Desportiva da Estação iniciou na segunda
feira, 15, os trabalhos de preparação com
vista à temporada 2002-2003. Para a primeira época
dos covilhanenses na III Divisão Nacional, a direcção
do clube decidiu mexer pouco na equipa. A "espinha
dorsal" dos Campeões Distritais mantém-se
apesar de o plantel apresentar algumas caras novas. Para
além de Hélder Cruz, Tó Real (ambos
ex-Teixosense) e Caronho (Ex-Portalegrense), sobem ao
escalão principal os Juniores Hélder Alexandre
(guarda-redes), Ricardo Silva e Carlos Miguel (defesas).
Mário Pina e Couto (médios) e Bruno Barata
e Ferraz (avançados). Na equipa técnica
Micas mantém-se como adjunto, mas desta feita de
Mário Pereira, que na última época
orientou o União Idanhense. O técnico não
adianta prognósticos mas promete muito trabalho
para uma temporada que considera "uma maratona com
34 etapas".
O objectivo, ninguém esconde, é a manutenção.
Vítor Rebordão está confiante na
equipa e num bom campeonato e nem o facto de a ADE jogar
na Série C, onde o futebol é mais musculado,
o assusta. O presidente do clube acredita que o plantel
é equilibrado e tem jogadores para todas as situações.
A aposta exclusiva na prata da casa, para Rebordão
também não representa qualquer risco. Aliás,
o dirigente acredita que "o clube está no
bom caminho e vai ser um exemplo de como se deve trabalhar
no futebol". Com um dos orçamentos mais baixos
de toda a III Divisão, o presidente da ADE não
equaciona mais contratações. Até
porque, completa, "a qualidade não se compra,
fabrica-se".
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