Alcides Monteiro estudou as iniciativas
de desenvolvimento local no nosso País
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Doutoramento
em Sociologia aborda laços sociais
Iniciativas de desenvolvimento
no associativismo português
Investigar as iniciativas
de desenvolvimento local das associações
portuguesas foi o objectivo de Alcides Monteiro, agora
doutorado na área de Sociologia.
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Por Ana Maria
Fonseca
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"Associativismo e
novos laços sociais- As iniciativas de desenvolvimento
local em Portugal" foi o tema da tese apresentada pelo
agora doutorado Alcides Almeida Monteiro, na passada sexta
feira, 12 de Julho, na UBI.
A tese versou particularmente sobre um universo específico
dentro das associações que são as chamadas
iniciativas de desenvolvimento local, de ordem associativa
e não só.
"O estudo pretende ter uma aplicação
prática no sentido de ajudar as associações
a realizar mais iniciativas de desenvolvimento local",
explica Alcides Monteiro, acrescentando que quer devolver
às associações "o trabalho e o
conhecimento que me proporcionaram", uma vez que considera
fundamental a aproximação do trabalho técnico
das associações à reflexão teórica
feita nas academias.
O trabalho de Alcides Monteiro abrange vários tipos
de associações, desde associações
de municípios a organizações que são
próximas de sociedades anónimas, "todas
elas caracterizadas por terem um trabalho já efectivo,
na promoção do desenvolvimento local ou por
explicitar esse mesmo trabalho", explica.
São associações com o objectivo primordial
de lutar contra a exclusão social e promover o desenvolvimento
de determinadas comunidades. Nesse trabalho mobilizam os
vários recursos e tipos de acção de
ordem económica, cultural, e desportiva. Os valores
que as orientam são a solidariedade, participação,
mobilização dos mais variados recursos, parcerias,
um conjunto de características que mobilizam e marcam
a sua mobilização.
"É fundamental agora partir para um trabalho
de devolução às associações
e uma aproximação ao trabalho realizado por
elas, percebendo as suas orientações e aquilo
que, na sua acção, marca e é determinante
em termos da intervenção, porque estudei fundamentalmente
as orientações que marcam a acção
e agora pretendo estudar a acção propriamente
dita", conclui Alcides Monteiro.
O júri constituído por José Venâncio,
professor catedrático da Universidade da Beira Interior,
Isabel Guerra, professora catedrática do Instituto
Superior das Ciências do trabalho e da empresa, Pedro
Hespanha, professor associado da Universidade do Minho e
Maria Schouten, professora associada da Universidade da
Beira Interior teve como arguentes Artur Correia Cristóvão,
professor catedrático da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro e Manuel Carlos da Silva.
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