O CCD Leões da
Floresta venceu a 14ª edição das Marchas
Populares cidade da Covilhã, pautadas, este ano,
pelos milhares de pessoas que saíram à rua,
durante o desfile que decorreu no centro da cidade e, no
passado sábado, as entre quatro e cinco mil, segundo
dados da organização, ao Estádio José
dos Santos Pinto.
Qualidade, nos trajes, nas coreografias e nas músicas,
marcaram também esta edição que teve
como convidada, como já vem sendo habitual, a marcha
lisboeta de Alfama e Fernando Mendes como padrinho do evento.
Apesar das dificuldades que os Leões da Floresta
atravessam actualmente, nomeadamente no que respeita à
sede social que não tem condições para
ensaiar as marchas, saíram vencedores desta edição.
A marcha dos Leões demorou cerca de quatro meses
a preparar. "É um evento que nos apraz trabalhar
nele e que cada vez mais engrandece o nosso clube",
diz António Alberto, presidente da colectividade,
acrescentando que "Não tiro mérito a
nenhuma das marchas mas penso que a nossa é sempre
a mais massacrada, a que tem mais dificuldades, mas se calhar
também é a que tem mais sabor nesta parte
final".
António Alberto refere o "nível elevadíssimo"
apresentado por todas as colectividades, salientando que
quem ganha com esta qualidade é a cidade da Covilhã
e que "cada vez mais temos de apostar neste evento".
Os Leões arrecadaram, no total, um prémio
que ronda os cinco mil euros (mil contos), apesar de terem
gasto 7500 euros (mil e quinhentos contos) na realização
das marchas junior e senior.
"Uma aposta ganha por todas as colectividades"
Em segundo lugar do escalão adulto ficou o Oriental
de São Martinho e, em terceiro, o Grupo Desportivo
da Mata que obteve uma pontuação igual ao
segundo classificado.
O Oriental de São Martinho venceu o escalão
junior, seguido do Grupo Desportivo da Mata. Em terceiro
ficaram as crianças do conservatório regional
de Música da Covilhã.
No final de uma festa que durou cinco horas, o responsável
pela organização, a cargo do Grupo Desportivo
da Mata, Paulo Rosa, mostrou-se satisfeito com esta edição,
fazendo um balanço positivo em que o objectivo
principal, "transformar as marchas populares numa
verdadeira festa popular" foi conseguido.
Agora interessa manter a tradição de um
evento que, na sua 14ª edição "já
se revelou como o que na Beira Interior traz mais pessoas
à rua. Está a ganhar cada vez mais adeptos
e cada vez o nível das marchas é melhor.
Penso que é uma aposta ganha por todas as colectividades",
conclui Paulo Rosa.
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