Simular o futuro teleférico da Covilhã
em três dimensões é o objectivo do
filme realizado por um técnico de informática
do Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem (CREA)
em parceria com um aluno da licenciatura em Design Multimédia.
Baseado em imagens reais às quais foi acrescentada
uma animação em três dimensões,
o filme de aproximadamente dois minutos tenta enquadrar
o teleférico simulado na realidade da cidade neve.
Rui Garcia, técnico do CREA e Hélder Tomás,
aluno de Design Multimédia, basearam-se unicamente
no conhecimento que tinham: o ponto de partida e o de
chegada do teleférico, da Estação
de Camionagem aos Penedos Altos. A partir daí fizeram
"mais ou menos uma linha recta com os quatro pilares
de sustentação da estrutura".
Primeiro foi feita uma recolha de imagens reais a que
se adicionaram as imagens tridimensionadas feitas em computador,
depois de uma pesquisa sobre o design das "gôndolas",
nome que designa as cabinas de transporte de passageiros,
e dos pilares de sustentação. "É
quase como uma colagem", explicam.
Agora vão ser feitos alguns melhoramentos ao projecto
e, de seguida, partir para novas experiências. Vão
ser acrescentadas pessoas reais dentro das gôndolas
virtuais, através do recurso a técnicas
cinematográficas. Interessa chegar a uma simulação
que se assemelhe à realidade o mais possível
"é preciso o mínimo de distinção
e o máximo de integração".
O próximo projecto será recolher imagens
de vários pontos da UBI, nomeadamente do Departamento
de Comunicação e Artes e mostrar "os
cantos da casa" através de um elemento estranho.
A função deste próximo projecto prende-se
com o aperfeiçoamento de conhecimentos. "O
limite, neste momento é a nossa capacidade de aprendizagem
e também o equipamento", dizem. O equipamento
que existe neste momento para este tipo de trabalhos é
" o mínimo necessário". No que
respeita a vídeo estão bem servidos mas
há limitações a nível da computação
gráfica.
Depois de aperfeiçoado, o filme deverá ser
mostrado à Câmara Municipal da Covilhã.
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