Mais de dois milhares de pessoas acorreram no fim-de-semana
de 14 a 16, ao complexo de desportos motorizados do Lanço
Grande, em Castelo Branco, para asistir a mais uma etapa
do Nacional de Rallycross e Camião Racing. E nem
o calor abrasador as demoveu. As provas, propriamente
ditas, envolveram cerca de 70 pilotos divididos por quatro
competições: Campeonato, Taça, Troféu
LG/Multiclima e Camião Racing. Um número
de inscrições que deixou satisfeito Joaquim
Eduardo, director de prova. Na opinião do responsável
a "prova foi bastante competitiva e contribuiu para
dignificar a capacidade organizativa da Escuderia de Castelo
Branco e para elevar o nome da cidade".
Pela primeira vez à frente da organização
de um evento deste tipo, Joaquim Eduardo não acusou
a "inexperiência" no cargo, mas divide
os créditos do sucesso com o resto do "staff"
que, sublinha, "esteve ao melhor nível e contribuiu
decisivamente para que esta organização
fosse bem sucedida".
Quanto aos "casos" de anti-desportivismo verificados
em algumas das mangas e que levou à penalização
e desclassificação de pilotos, o director
de prova desdramatiza: "É normal sucederem
estas situações porque, lá dentro,
a adrenalina sobe e é muito difícil controlá-la".
No que diz respeito ao público, Joaquim Eduardo
admite que "estava à espera de mais gente",
mas afirma-se satisfeito com a adesão até
porque, justifica, "o calor foi muito e os espectadores
resistiram-lhe um dia inteiro". O director salienta
ainda o "bom comportamento" da assistência
que "nunca pôs em causa a segurança
e se manteve nas zonas indicadas". De qualquer modo,
continua, "é preciso dar melhores condições
ao público. Criar zonas de sombra, que agora não
existem, e mais balneários".
A animação regressa ao Lanço Grande
em meados de Julho próximo com o Nacional de Todo-o-Terreno,
e em Setembro com o Europeu de Autocross.
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