Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi


Para além dos alunos da Escola Agrária, tembém a comunidade pode usufruir do picadeiro

"Esta é mais uma infra-estrutura inserida na linha que temos vindo a definir no sentido de criar condições de ensino que melhorem a qualidade do tipo de formação que aqui ministramos". Assim explica o director da Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB), João Carlos Gonçalves, a necessidade do picadeiro, inaugurado no sábado, 11. Construído para dar apoio às disciplinas de Equinicultura, Modalidades Equestres e Psicologia e Desenvolvimento do Cavalo, a infra-estrutura permite o contacto prático a todo o nível e obedece às regras de segurança exigidas nesta actividade. João Carlos Pinto considera que este espaço hípico vai ser bastante importante para a qualidade de ensino que se pretende, já que "existem as condições ideais, sob o ponto de vista prático, para os alunos recolherem toda a informação e formação que se exige neste tipo de ensino". Ao mesmo tempo, o picadeiro tem mais relevância uma vez que a ESACB é uma entidade criadora de animais de "Puro Sangue Lusitano", actividade exigente em termos de qualidade.
Em relação à abertura à comunidade do novo espaço equestre, outro dos objectivos dos responsáveis da Escola, o director, ainda que não adiante muito, declara que a "estrutura poderá ser rentabilizada sob o ponto de vista da sua utilização por outras actividades exteriores à Escola". O complexo é constituído pelo edifício do picadeiro e paddeck exterior. Este último destina-se a algumas actividades de ensino, nomeadamente no trabalho dos cavalos à guia e é delimitado por uma estrutura em madeira. O próprio edifício tem a área total de 600 metros quadrados, dos quais 417 para treino. O restante espaço é ocupado por um conjunto de estruturas de apoio, entre elas duas boxes, seis baías, salas de arreios, de arrumos e rações, instalações sanitárias e espaço para o público. No exterior existem ainda mais duas boxes cobertas, um palheiro e uma zona de lavagem de animais. O picadeiro da Escola Superior Agrária custou 250 mil euros, verba comparticipada pelo FEDER, PIDDAC e receitas próprias do estabelecimento de ensino.