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Foz Côa
Museu pode ficar adiado
Os deputados socialistas,
Augusto Santos Silva e Fernando Cabral, já pediram
esclarecimentos ao Governo sobre a possível suspensão
do Museu do Côa. E relembram compromissos já
assumidos "contratualmente".
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NC/Urbi et
Orbi
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Os deputados socialistas
Augusto Santos Silva, ex-ministro da Cultura, e Fernando
Cabral, ex-governador Civil da Guarda, pediram na segunda
feira, 13, ao ministro da Cultura, o covilhanense Pedro
Roseta, esclarecimentos sobre a possível suspensão
do projecto do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa.
Após algumas notícias que davam conta da intenção
governativa de suspender o projecto do Museu de Arte e Arqueologia
do Vale do Côa, e muito possivelmente extinguir o
Instituto Português de Arqueologia (IPA), fazendo
uma fusão com o Instituto Português do Património
Arquitectónico (IPPAR), estes dois deputados quiseram
saber quais são os fundamentos "os fundamentos,
propósitos e condições do desaparecimento
do IPA".
Em requerimento, os parlamentares pediram ainda na Assembleia
da República mais esclarecimentos sobre as reais
intenções do Governo "perante compromissos
já assumidos contratualmente". E exigem saber
se o objectivo "é proceder à reformulação
ou redimensionamento" do projecto do museu actualmente
existente e quais os terrenos exactos dessa alteração.
Os dois deputados defendem que "o que existe no Côa
é um conjunto patrimonial único, a nível
mundial, que não pode ser desprezado ou diminuído
e que tem que ser defendido e aproveitado". E salientam
que o museu foi pensado na sequência de se preservarem
as gravuras e relembram a sua classificação
de Património da Humanidade pela UNESCO.
Fernando Cabral e Augusto Santos Silva afirmam ainda que
"suspender ou redimensionar o Museu, extinguir o IPA
como serviço autónomo, significa uma secundarização,
para não escrever marginalização, da
arqueologia e da política arqueológica, que
teria efeitos muito perniciosos".
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