Ficha
do Jogo
Campo
Municipal
(11-05-2002)
Árbitro:
Mário Rui
(Covilhã)
Auxiliares: P. Ribeiro e S. Silva
Penamacorense
- 1
Pedro Raposo, Zé Luís, Calamote,
(Ricardo, 46), Licínio, (Ricardo Salvado,
46), Rui Gonçalves, Gilson, Bruno, Neto,
Daniel, David, Pedro Silveira
Treinador: Nélito
ADE-
5
Tiago, (Hélder, 75), Hélder Correia,
Marco, Sérgio, Rui Reis, Nuno Rogeiro,
Carlitos, (Vaz Alves, 55), Cordeiro, Mário
Treinador: Tózé
Ao
Intervalo: 0-2
Marcadores:
Cláudio (1 e 46), Caniço (32), Sérgio
(65 e 85), David (83)
Disciplina:
Cartão amarelo a Neto (30), Rui Reis (70),
Mário (83), Vaz Alves (84)
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I Distrital-ADE
sobe ao Nacional
Missão cumprida
A Desportiva da Estação
carimba a promoção à III Nacional
com goleada sobre Penamacorense. A meta agora, adianta
o presidente do clube, Vítor Rebordão, "é
a II Divisão".
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Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi
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Três anos após
a sua formação, e depois de os responsáveis
terem apontado a III Divisão como objectivo, a
formação Sénior da Desportiva da
Estação (ADE) ascende aos Nacionais. A turma
covilhanense, que precisava apenas de três pontos,
venceu categoricamente a equipa do Penamacorense por 5-1.
A jogar fora de portas, a ADE não podia ter começado
melhor. Logo no primeiro minuto, e depois de uma recuperação
de Rui Reis e assistência "mortal" de
Nuno Rogeiro, Cláudio inaugura o marcador. Os serranos,
apoiados por um forte contingente de adeptos que se deslocaram
da Covilhã a Penamacor, não acusam a pressão,
partem para cima do adversário e criam inúmeras
situações de golo. Contudo, só aos
32 minutos Caniço volta a encontrar o caminho da
baliza adversária, novamente na conclusão
de uma jogada entre Rui Reis e Rogeiro.
A segunda parte inicia-se como a primeira: com um golo
de Cláudio, a corresponder da melhor forma a um
cruzamento da esquerda. Com uma vantagem confortável,
a turma covilhanense levanta a pressão sobre a
área adversária e dá mais espaço
aos de Penamacor. Contudo, é Sérgio que
amplia a diferença ao antecipar-se à defesa
local na sequência de um canto. Os pupilos de Nélito
ainda reduzem a cinco minutos do final, por intermédio
de David, mas, já em período de compensação,
Sérgio bisa e dá o "golpe de misericórdia"
no conjunto da casa.
Idanhense perde jogo decisivo
A penúltima jornada da I Distrital fica marcada
ainda pela derrota do União Idanhense em casa,
frente ao Pedrógão. Os raianos tinham
que vencer, obrigatoriamente, o jogo para alimentar
esperanças caso a ADE perdesse em Penamacor,
mas nem isso. A turma de Mário Pereira entrou
mal na partida e teve a perder por 0-3 até aos
85 minutos, com três tentos apontados por Caracol
(8, 32 e 65 minutos). A reacção dos raianos
tardou e só a cinco minutos do fim Valadas consegue
reduzir. Já em período de descontos, Horácio
diminui ainda mais a desvantagem (2-3), mas não
havia tempo para fazer melhor.
De resto, o Orvalho confirmou a terceira posição
ao vencer fora de portas o vizinho Estreito (1-2), enquanto
Oleiros e Cabeçudo venceram pelo mesmo resultado
(3-1) os já despromovidos Canhoso e Lousense,
respectivamente, e mantêm o duelo pelo quarto
posto da tabela.
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Vítor
Rebordão confia no valor da equipa
"Se houver apoios queremos
a II B"
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Em apenas três épocas a Desportiva
da Estação fez o que muitos duvidavam.
Construiu uma equipa Sénior de futebol
exclusivamente com a "prata da casa"
e propôs-se partir da II Distrital ao Nacional
sem paragens. Mercê da excelente época
protagonizada pelo Teixosense em 2000-2001, os
covilhanenses não foram além do
segundo posto no primeiro escalão da Associação
de Futebol de Castelo Branco, mas mostraram estar
a falar a sério ao vencer a final da Taça
de Honra ao, então, líder do campeonato.
Esta temporada o discurso manteve-se e as exibições
da segunda metade da época anterior também.
A uma jornada do fim, os pupilos de Tozé
garantem a promoção com o segundo
melhor ataque da prova (64 golos), a defesa menos
batida (16 golos), o maior número de vitórias
(19) e o menor índice de derrotas (3).
Agora, os serranos têm outra meta nos horizontes:
a II Divisão B em três anos. Para
Vítor Rebordão, presidente do clube,
é um "projecto a considerar",
mas para tal, avisa, "são necessários
apoios, quer da autarquia, quer de empresas privadas,
até porque os encargos financeiros da III
Divisão são substancialmente maiores".
No que respeita à competitividade do escalão
Nacional, o dirigente mostra-se optimista e acredita
que "os jogadores da ADE têm valor
suficiente para disputar uma posição
confortável na tabela sem ter medo de ninguém".
Mais complicada está a conclusão
do Complexo Desportivo do clube. Segundo Rebordão,
"as obras estão a avançar mas
não ao ritmo desejado". O responsável
não esconde que "gostava de ter o
relvado sintético colocado para a próxima
temporada", mas reconhece que "o actual
quadro económico do País pode condicionar
a disponibilidade de investimento da Câmara".
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