A esquadra da PSP na Covilhã
consta de uma lista de instalações policiais
sem condições de funcionamento
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Relatório
do IGAI denuncia
PSP da Covilhã
e GNR do Tortosendo sem condições
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Por Ana Maria
Fonseca
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A esquadra da Polícia
de Segurança Pública da Covilhã (PSP)
e o posto da Guarda Nacional Republicana do Tortosendo aparecem,
entre dezenas de outros por todo o País, como passíveis
de encerrar, num relatório elaborado em 2001, pela
Inspecção-Geral da Administração
Interna (IGAI).
Dos 97 imóveis fiscalizados, a IGAI recomendou, em
Março, ao Ministério da Administração
Interna o fecho de 65, entre os quais se encontram a esquadra
da PSP na Covilhã e o posto da GNR no Tortosendo.
José Nascimento Salvado, comandante da PSP covilhanense
diz que depois desta fiscalização, cujos resultados
foram apresentados em Março, "têm sido
feitos melhoramentos", como a renovação
do telhado, novas janelas e pintura do exterior do edifício
e que, neste momento, "existem boas condições
para se trabalhar aqui, e também para os cidadãos".
O comandante da PSP diz que, mesmo antes das obras de melhoramentos
"sempre existiram condições". José
Salvado concorda com este tipo de inspecções
"porque tornam tudo mais claro", mas rejeita a
hipótese de encerramento uma vez que, acredita "Neste
momento reunimos condições de funcionamento
com dignidade" .
Alçada Rosa, vice-presidente da autarquia covilhanense,
afirma que por parte da Câmara, tudo foi feito, "disponibilizou
terreno, participou no projecto de implantação
da nova esquadra e comparticipa na recuperação
da actual esquadra para que as pessoas trabalhem com o mínimo
de dignidade", salienta, e acusa, "isto é
o resultado
daquilo que foi a incúria do anterior governo".
Duas estruturas essenciais
No que diz respeito ao posto do Tortosendo, "o presidente
da Junta está extremamente preocupado com as condições
do posto e ele próprio está a diligenciar
no sentido de rapidamente se encontrar uma solução",
garante Alçada Rosa.
Para o vice-presidente do município, a possibilidade
de encerramento "não se coloca", uma vez
que "ambas as estruturas são essenciais"
para a segurança do concelho.
Miguel Nascimento, vereador na oposição da
Câmara da Covilhã acretdita que estas são
"instituições fundamentais à preservação
da ordem e segurança" no concelho e na cidade.
Por este motivo afirma não ver "com bons olhos
que uma situação de encerramento venha a acontecer".
Perante esta hipótese, acredita que "seria inadmissível
que uma dessas forças ou as duas encerrassem ou estivessem
em risco". Uma vez que tanto a GNR como PSP "prestam
um serviço indispensável a nível da
cidadania".
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