Tratamento de resíduos sólidos
Autarquia equaciona aterro próprio

Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi


A Câmara da Covilhã pode vir a construir um aterro sanitário, para depósito de resíduos sólidos urbanos, no concelho. Esta é uma das soluções que a autarquia pondera para fazer face "ao elevado custo da situação actual, em que o lixo é depositado na Quinta das Areias (Central de Compostagem)". Segundo o presidente da Câmara, Carlos Pinto, "o preço da tonelada ascende já aos 40 euros, o que significa que a factura anual chega aos 500 mil euros, só no que se refere ao tratamento, uma vez que a recolha é da responsabilidade da autarquia". Isto, continua, "para a mesma quantidade que, depositada no aterro sanitário de Castelo Branco, custava metade". Por isso, a cidade albicastrense perspectiva-se como outra das possibilidades.
Para já, está prevista uma taxa de resíduos sólidos, a acrescentar na factura da água dos consumidores e que a edilidade quer implementar ainda este ano. Uma medida, justifica Pinto, "que resulta do excesso do custo da obrigatoriedade de depositar o lixo na Central de Compostagem". Esta situação, prossegue o edil, "prova que havia razões quando questionámos a solução da Quinta das Areias e, em relação a isto, é que gostava que a Associação de Municípios encontrasse uma solução para reduzir custos". De quaquer modo, conclui, "Não vamos ficar a olhar para este problema sem actuar. A Câmara vai ponderar todas as hipóteses e, se encontrar uma solução menos dispendiosa, vai adoptá-la".