A Câmara Municipal de Belmonte enviou na passada
semana um ofício ao Primeiro-ministro, Durão
Barroso, a pedir que sejam tomadas medidas, "com
carácter de urgência para esta região",
que combatam eficazmente a crise que está a afectar
os têxteis, o que põe "em causa a subsistência
da população aqui residente".
Nesse documento, o presidente da Câmara de Belmonte,
Amândio Melo, informa Durão Barroso das dificuldades
com que o município se tem vindo a confrontar,
ao nível da indústria de confecções,
a principal empregadora da população do
concelho e de algumas freguesias limítrofes. O
autarca relembra o encerramento de algumas empresas, como
por exemplo a Montebela, que "deram origem a uma
vaga de desemprego que atingiu agregados familiares que
dependiam exclusivamente do trabalho que desenvolviam
nessas empresas, não havendo alternativas, o que
provocou uma instabilidade sócio-económica
muitíssimo preocupante". Amândio Melo
diz que o município está a desenvolver esforços
para minimizar esta realidade, ma diz estar certo que
"não temos capacidade para a resolução
satisfatória dos problemas de desemprego".
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