A REFER, empresa responsável pelas infra-estruturas
ferroviárias portuguesas, assinalou o seu quinto
aniversário, na sexta-feira, 26, com a inauguração
da nova estação de caminhos de ferro da
Guarda. Uma obra que representa um investimento de um
milhão e 100 mil euros.
O complexo, construído de raíz sobre uma
área de mil e 400 metros quadrados, foi apresentado
em Maio de 1999 pelo, então, Ministro do Equipamento,
João Cravinho, mas as obras só começaram
em 2000, com a demolição do antigo edifício.
A empreitada inclui a melhoria dos serviços informáticos,
atendimento ao público, ligação com
outros transportes, construção de novos
espaços de estacionamento, novas plataformas e
coberturas.
Cardoso dos Reis, presidente da REFER, afirma que "a
obra é prioritária para o desenvolviomento
do País", embora reconheça que ainda
faltam completar alguns "arranjos exteriores".
O que, segundo o dirigente, não está nos
planos da empresa a curto prazo é uma intervenção
na linha entre a Guarda e a Covilhã. Cardoso dos
Reis afirma que existem outras linha em outros pontos
do País que necessitam de uma intervenção
mais urgente, embora não exclua que, "num
horizonte mais longo", as obras necessárias
possam ser levadas a cabo. O presidente refere, no entanto,
que algumas pontes e curtos troços possam ser reforçados
"de modo a permitirem a passagem de comboios mais
pesados".
Quem não gostou das declarações do
responsável da REFER foi Carlos Pinto. O presidente
da Covilhã, que já no anterior mandato tinha
levado a cabo várias iniciativas de sensibilização
para o "estado deplorável e obsoleto da linha"
afirma-se indignado com a atitude de Cardoso dos Reis.
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