Nos
dias 4 e 5 de Maio todos os hipermercados da Cova da Beira
receberam a campanha nacional do Banco Alimentar Contra
a Fome.
Oito horas depois do início da campanha já
estavam arrecadadas quatro toneladas e meia de alimentos.
Na sua maior parte, o resultado desta acção
será distribuído por instituições
sociais da Cova da Beira.
Dulce Esteves, da organização, assinalou que
"neste momento já existem alguns protocolos
com instituições de solidariedade social".
Para que estas instituições possam ter a ajuda
do Banco Alimentar, é necessário fazer uma
candidatura. "Nós apreciamos os pedidos e vemos
se corresponde aos nossos critérios para a doação
dos alimentos".
"Podemos ajudar os outros enquanto fazemos as nossas
próprias compras" refere com satisfação,
Maria de Lurdes Esteves, uma das muitas pessoas que aderiu
à iniciativa.
Estiveram envolvidos nesta iniciativa cerca de 200 voluntários.
A Universidade da Beira Interior, as igrejas, cafés
e lojas, foram alguns dos locais escolhidos para publicitar
a iniciativa e angariar voluntários. Para além
dos cartazes afixados, a mensagem espalhou-se verbalmente.
Conversas com os Escuteiros, grupos de jovens de igrejas
e Hospital Cova da Beira. "São instituições
que já estão habituadas a colaborar nestas
coisas", refere um elemento do Banco Alimentar.
A rápida entrega dos alimentos
Os alimentos serão entregues às instituições
num curto espaço de tempo. Estas, por sua vez,
distribuirão o resultado da recolha pelas famílias
necessitadas.
Os bens de primeira necessidade serão distribuídos
por cabazes que respeitam as necessidades nutricionais.
"Temos uma equipa de nutricionistas a trabalhar connosco
nesta divisão", sublinhou Dulce Esteves.
Para além de ser distribuído nesta região,
a organização garante um fundo de apoio
a zonas calamitosas. Esta situação está
também salvaguardada para a Cova da Beira. O Banco
Alimentar estará disponível a ajudar uma
emergência nesta região.
A candidatura do núcleo da Cova da Beira partiu
de um grupo de pessoas que se juntou e formou a estrutura
legal que foi levada a concurso. Para chegar a este ponto
foi necessário formar os corpos gerentes: uma direcção
e uma assembleia-geral. "Assinámos um contrato
muito rígido com o Banco Alimentar, de modo a sermos
hoje uma sucursal sua", concluiu Dulce Esteves.
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