NC/Urbi et Orbi


O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) reuniu, na passada semana, na Guarda, tendo analisado e debatido várias questões relacionadas com este nível de ensino.
O encontro decorreu no Instituto Politécnico da Guarda e revestiu-se de particular importância dado ter passado em revista os principais problemas que foram apresentados, na passada terça-feira, dia 23 de Abril, ao Ministro do Ensino Superior e da Ciência, Pedro Lynce.
A abertura de novos cursos no próximo ano lectivo, que poderá estar condicionada ao nível do ensino superior politécnico, mereceu particular atenção por parte dos presidentes dos Institutos. A concretizar-se o congelamento da abertura de novos cursos, "o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) poderá ser duramente penalizado", afirma Jorge Mendes, presidente do IPG.
Aquele responsável aponta a situação concreta da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações, que poderá ficar limitada ao curso que lecciona actualmente. Na sua perspectiva, aquela escola "tem de ter um tratamento diferenciado" e poder iniciar o curso de telecomunicações, já proposto. Jorge Mendes recorda, a propósito, que "parece estar a esquecer-se que há escolas em regime de instalação e em fase de reestruturação".
Por outro lado, e em relação ao relatório que, sob as directrizes da anterior equipa do Ministério da Educação foi produzido sobre os cursos na área da saúde, o presidente do IPG manifesta-se bastante crítico, comentando que parece ter sido orientado num determinado sentido, de forma a justificar a abertura de cursos no Algarve. Recorde-se que o IPG continua a aguardar, com "alguma apreensão", a criação da Escola Superior de Saúde.
Os quadros do pessoal não docente e docente foi outro dos temas da agenda do CCISP. No caso do IPG pretende-se alargar o quadro docente das Escolas Superiores de Educação e de Tecnologia e Gestão, anseio que poderá ser travado pelas restrições orçamentais entretanto anunciadas pelo actual Governo.