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Os caçadores pretendem mais facilidades na constituição de zonas de caça associativa

A Federação de Caça e Pesca da Beira Interior (FCPBI) exige a alteração da Lei da Caça de modo a permitir que as organizações de caçadores sejam ouvidas nas grandes decisões sobre o sector. José Carlos Lourenço, recentemente eleito para o cargo de presidente da Federação, no passado dia 6, em Pinhel na Assembleia Geral, defende ser necessário "definir de vez quem é que manda na caça". "É preciso que todo o território nacional passe a zonas de caça ordenadas e que as Zonas de Caça Municipais criadas ou a criar possam ser transferidas para Zonas de Caça Associativas em qualquer altura, desde que não ponham em causa a zona criada e com pleno acordo dos proprietários", considera José Carlos Lourenço.
O presidente da FCPBI defende também a suspensão da Portaria 467/01 de oito de Maio de 2001 que "impõe a relação informática dos proprietários quando se pretende renovar, anexar ou fazer novos processos para zonas de caça associativa". E prossegue. "Só na Beira Interior existem 40 zonas de caça que esbarram nesta imposição legal de difícil concretização". A Federação de Caça e Pesca é da opinião que deve ser ordenado todo o território da Beira Interior, constituído pelos distritos da Guarda e Castelo Branco e que devem ser simplificados os processos de constituição de Zonas de Caça Associativa. A Federação tem 250 associados.