João Almeida e João
Nuno Saraiva, respectivamente presidente da direcção
dos órgão sociais e director geral da EPABI
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Problemas financeiros
são prioridade
EPABI tem nova direcção
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Ana Maria Fonseca
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João
Almeida é o presidente da direcção
dos novos órgãos sociais da Escola Profissional
de Artes da Beira Interior (EPABI), constituída ainda
por José Curto Pereirinha e Margarida Robbins.
A direcção tomou posse na passada quinta feira,
18, numa sessão que decorreu nas instalações
da EPABI, presidida por Carlos Pinto.
O recém empossado presidente da direcção
dos órgãos sociais João Almeida, diz
que encontrou instalações muito mais condignas
do que esperava. "Comparando com as instalações
anteriores, são muito melhores e, a meu ver, bastante
razoáveis".
Reticente em apresentar o programa de actuação
nos próximos tempos, adianta apenas que, a curto
prazo, as instalações "não podem
ser uma prioridade", pois considera a situação
financeira actual da escola "não muito famosa".
É esta situação que pretende tratar
em primeiro lugar, "através do saneamento financeiro",
porque "os poderes centrais não têm correspondido
com as verbas que eram devidas e a situação
financeira da escola ressente-se. Estamos cá para
estudar os dossiers e tentar resolver os problemas",
salienta.
João Nuno Saraiva sente-se "aliviado" por
esta direcção ter tomado posse. "Finalmente
tenho alguém que mande em mim", desabafou, referindo-se
à ajuda que a nova direcção vai dar
relativamente à resolução dos problemas
financeiros. O défice de tesouraria que a escola
apresenta actualmente é "normal", explica
João Nuno Saraiva, uma vez que as escolas profissionais,
só recebem a verba correspondente às despesas
após a apresentação de facturas das
mesmas. Isso implica ter de "recorrer a empréstimos
bancários para assegurar o funcionamento da instituição".
Mas para cobrir esses défices de tesouraria, mesmo
recorrendo ao empréstimo, põe-se o problema
dos juros, e estes "têm de ser as entidades proprietárias
assumi-los", refere.
A Câmara assumiu, neste dia, "determinados encargos
que aliviam a tesouraria da escola", explica. Assim,
instituição continua a contrair os empréstimos
essenciais ao seu funcionamento e cabe à autarquia
assegurar o pagamento dos juros. "Isto está
assim definido por Lei", ressalva o director geral
da EPABI.
Quanto às instalações, apesar de já
haver "dois terrenos possíveis" para a
a construção de um edifício de raiz
que albergue a instituição, nada mais adianta.
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