Por
Pedro Homero
Ser membro da família
Tenenbaums não é fácil. Um
divórcio não assumido, uma
educação pseudo-exemplar e um sentido
geral de alguma-coisa-correu-mal-enão-
sei-bem-o-que-será são a base desta
pérola de filme do Wes Anderson (sim, o de
Rushmore).
De certa maneira este Royal Tenenbaums vem na sequência
de outros filmes sobre
o carnaval que é a vida em família,
prometendo portanto ironia q.b. e uma forte
dose de crítica corrosiva.
As actuações são de estalo,
do não-tão chefe de família
Gene Hackman (muito
versátil) até à dupla bonitinha
Ben Stiller-Gwyneth Paltrow, demonstrando que boas
actuações e comédia são
sinónimos em qualquer época.
A nível técnico, nada a apontar. Vinda
à Covilhã? Esperemos.
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