V Semana de Economia
"Profissão e Ordem"

As Associações sócio-profissionais têm vindo a ganhar uma importância crescente na defesa dos licenciados das várias áreas científicas. Simões Lopes, Bastonário da Ordem dos Economistas explicou aos alunos da UBI a importância da adesão a esta organização.

Por Carmen Martins


Prestigiar e divulgar o curso de Economia junto da comunidade e das empresas foi um dos principais objectivos desta V Semana de Economia organizada pelo Núcleo de Estudantes de Economia da UBI (UBINEEC).
As conferências distribuíram-se por três dias. O primeiro dia foi dedicado à Ordem dos Economistas. Simões Lopes, Bastonário da Ordem, esclareceu quais as premissas a ter em conta para ser membro desta organização sócio-profissional. Para além dos licenciados em Economia, a inscrição estende-se a todos aqueles que partilhem o ramo das Ciências Económicas, como os licenciados em Gestão de Empresas e Organização Empresarial, por exemplo.
Para Jorge Selas, presidente do UBINEEC, a adesão à Ordem é importante na vida de um profissional desta área. "A carteira profissional e o reconhecimento são as principais vantagens que a adesão à Ordem nos traz", refere.
"Ambiente e Economia" era o tema da conferência seguinte. No entanto a prelecção não se realizou porque o orador, o ex-ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, José Sócrates, não pôde estar presente. A proximidade com a data da tomada de posse do novo Governo foi o motivo evocado por Sócrates. A palestra acabou por ser substituída por uma mesa redonda onde se discutiram os problemas que afectam a licenciatura em Economia da UBI. Pires Manso, director da licenciatura de Economia e Carlos Osório, director do departamento de Gestão e Economia da UBI ouviram dos alunos alguns dos problemas e dificuldades do curso.

"A política da UBI é desenvolver"

Da conversa resultou uma lista de queixas que se repetem anualmente. "A pouca capacidade pedagógica de alguns professores e a falta de comunicação com os alunos", são dois exemplos de queixas enumerados por Jorge Selas."De qualquer forma o curso está bastante melhor que há uns anos atrás", conclui o presidente do UBINEEC.
No terceiro e último dia falou-se da importância da Universidade, da Câmara Municipal da Covilhã e do estudo de um modelo de desenvolvimento para a cidade da Covilhã.
Mário Raposo, vive-reitor da UBI, Carlos Pinto, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã e João Carlos Correia Leitão, representante do Núcleo de Estudos em Ciências Empresariais, foram os oradores convidados.
Mário Raposo referiu-se aos vários projectos que a UBI tem vindo a desenvolver. "A política da nossa universidade é desenvolver. Esse é também um dos motivos que conduz a política de criação de novos cursos", diz o vice-reitor da UBI.
A adesão à iniciativa ficou "abaixo das expectativas", refere a organização. "A data escolhida poderá não ter sido a melhor", ressalva.