Se 
                      o anterior Governo do PS era conhecido por ter muitos ilustres 
                      da região, o novo elenco escolhido por Durão 
                      Barroso não lhe irá ficar atrás. É 
                      que, o novo primeiro-ministro escolheu dois covilhanenses 
                      para assumir cargos governativos. São eles José 
                      Luís Arnaut, que será o ministro Adjunto de 
                      Durão, e Pedro Roseta, que ficará como ministro 
                      da Cultura.  
                      Escolhas que, para o presidente da Câmara da Covilhã, 
                      Carlos Pinto, mostram que a região "é 
                      capaz de gerar pessoas com qualidade, ao nível de 
                      ocupar pastas governamentais. Esperamos muito dos seus conhecimentos 
                      dos problemas e das questões importantes para o nosso 
                      concelho". O autarca diz que este é um Governo 
                      "muito bom", pelo que aguarda que alguns dossiers, 
                      como o Centro de Artes e Complexo Desportivo, "que 
                      têm a ver com titulares de pastas directamente relacionados", 
                      possam vir a usufruir dessa relação. É 
                      que, recorde-se, o Centro de Artes ainda está a ser 
                      submetida a concurso público internacional, para 
                      construção e é uma das obras prioritárias 
                      para este mandato de Carlos Pinto. Já o vereador 
                      socialista na Câmara da Covilhã, Miguel Nascimento, 
                      lança o repto a José Luís Arnaut para 
                      "fazer tanto pela Covilhã como fez José 
                      Sócrates".  
                      José Luís Arnaut tem 39 anos, é advogado, 
                      natural da Covilhã, mas foi eleito deputado nas últimas 
                      legislativas pelo distrito de Viseu. Conhecido como o maior 
                      operacional de Durão Barroso, é seu apoiante 
                      desde que este conquistou a liderança do partido, 
                      em 1999, tornando-se desde aí o secretário 
                      geral do PSD. Quanto a Pedro Roseta é, desde logo, 
                      maior surpresa do elenco escolhido por Durão Barroso. 
                      Foi, em 1990 convidado por Carlos Pinto para integrar a 
                      lista à Assembleia Municipal da Covilhã. Quatro 
                      anos depois, recandidata-se como cabeça de lista. 
                      Licenciado em Direito, tornou-se jurista. Ocupa pela primeira 
                      vez uma pasta governativa, após quase trinta anos 
                      de vida política. Para além de integrar o 
                      círculo íntimo de Sá Carneiro, foi 
                      líder parlamentar durante os governos da AD. Ausente 
                      da política portuguesa nos anos 80, tem desempenhado 
                      nos últimos anos a função de deputado 
                      na Assembleia da República. 
                       
                       
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