Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi


Álvaro Rocha presenteou as 70 mulheres com uma flor

São 150 casos de violência doméstica sobre mulheres, crianças e idosos, solucionados com uma taxa de sucesso de 80 a 90 por cento, nos 18 meses de actividade do Gabinete para a Igualdade, em Castelo Branco, segundo dados divulgados pela estrutura.
Único no País, o Gabinete encontra-se a funcionar numa das salas do Governo Civil, sob coordenação de Maria Manuel Viana e com três professoras, em regime de voluntariado. A estrutura nasceu com a extinção do Ministério da Igualdade e deve o seu sucesso "ao empenhamento das poucas pessoas que aqui trabalham e à boa vontade de instituições como o Tribunal, a Polícia, a Câmara e o Instituto de Reinserção, para onde são encaminhadas as vítimas", explica Maria Manuel Viana. Contactam o Gabinete vítimas de todo o distrito, com maior incidência no concelho de Castelo Branco. Maria Manuel Viana destaca, também, outro tipo de violência doméstica, que afecta as pessoas deficientes. "Nesta área temos a salientar a violência familiar, porque os deficientes são, por vezes, rejeitados, bem como o acesso ao trabalho e à formação profissional", conclui.

 



Mulheres assinalam Dia Internacional em Idanha

O Dia Internacional da Mulher juntou na sexta-feira, 8, em Idanha-a-Nova, cerca de 70 mulheres num jantar que também contou com a presença de Maria Manuel Viana e do presidente da Câmara Municipal, Álvaro Rocha.
A coordenadora do Gabinete para a Igualdade salientou, durante a iniciativa, que as mulheres têm "uma vida complicada". "As estatísticas são dolorosas. Uma em cada cinco mulheres na Europa é espancada diariamente. Cerca de dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres, que trabalham em média mais duas horas que o homem. Somos nós que apanhamos as meias do chão e que fechamos a bisnaga da pasta dentifríca", sublinha Maria Manuel Viana.