O Círculo de Iniciação Teatral da
Academia de Coimbra (CITAC) trouxe à Covilhã
"Amarguras", um trabalho que surge de vários
fragmentos de textos do dramaturgo francês Bernard-Marie
Koltès. "Roberto Zucco", "Combate
Negro e de Cães" e " Na Solidão
dos Campos de Algodão" são alguns dos
extertos escolhidos. O resultado é uma multiplicidade
de personagens em permanente combate contra a solidão.
Este espectáculo, encenado por Paulo Castro, subiu
ao palco do Teatro-Cine, na quarta feira, 13, segundo
dia do 6º Ciclo de Teatro Universitário.
"Amarguras" tem como elementos principais o
desempenho dos actores, os contrastes musicais e os pormenores
de luz. Aqui, a marginalidade é abordada através
de personagens que trazem para palco a dor de uma vida
amargurada e agem perante uma sociedade fechada nos seus
preconceitos. Toda a peça tem presente esta ideia.
"Este é um trabalho sobre a violência.
Mais que teatral, é uma atitude", comenta
Ricardo Trindade, um do actores e produtor da peça.
A peça apresentada pelo CITAC foi muito bem recebida
junto do público presente. Ricardo Trindade fala
da recepção calorosa e não poupa
elogios à organização: "o ciclo
está bem organizado e para nós é
bastante importante passar o nosso espectáculo
neste tipo de acontecimentos".
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