| "Ao longo dos anos, as chaminés das fábricas 
                        e as torres das igrejas partilharam, na Covilhã, 
                        uma harmoniosa paz. Hoje, a realidade é outra. 
                        É importante que caminhem à luz do novo 
                        mundo e a nova igreja da cidade quer ser essa luz". 
                        As palavras emocionadas do bispo da Guarda, D, António 
                        dos Santos, serviram de mote ao lançamento da primeira 
                        pedra da futura Igreja da Santíssima Trindade. 
                        Uma cerimónia a que assistiram largas dezenas de 
                        populares, várias entidades públicas covilhanenses, 
                        bem como o arquitecto responsável pelo projecto, 
                        Laia Rodrigues, e membros da Comissão Fabriqueira, 
                        e que decorreu no sábado, 2. O novo templo da cidade, a erguer na zona da Estação, 
                        em frente à rotunda do Tribunal, pretende ser um 
                        marco importante no âmbito da cultura e formação 
                        das pessoas. Para D. António dos Santos, que, na 
                        intervenção que precedeu a bênção 
                        do espaço, fez questão de lembrar os nomes 
                        de todos os que, ao longo dos anos, "lutaram pela 
                        edificação do espaço", com destaque 
                        para o padre José Baptista (ver caixa), "é 
                        necessário agora que todos copiem o amor que existe 
                        entre os elementos da Santíssima Trindade", 
                        de forma a valorizar realmente o nome escolhido. O presidente 
                        da Câmara Municipal, Carlos Pinto, por sua vez, 
                        recordou a importância das igrejas na cidade e na 
                        vivência dos seus habitantes e sublinhou: "Nesta 
                        área urbana, em pleno desenvolvimento, é 
                        imprescindível que surja uma obra destas".
 A nova igreja, com 700 metros quadrados, assenta sobre 
                        um espaço subterrâneo para estacionamento 
                        de automóveis e tem capacidade para 750 lugares 
                        sentados. A capela lateral acolhe mais 50 pessoas. Fazem 
                        ainda parte da estrutura uma sacristia, cartório 
                        paroquial, secretaria, arquivo, duas salas de acolhimento 
                        e duas capelas mortuárias. Num piso inferior há 
                        lugar para uma sala de reuniões, salão de 
                        festas, copa de apoio, bar, salão polivalente e 
                        quatro salas de catequese. A obra deve ser inaugurada 
                        em 2003 e o investimento ascende a um milhão e 
                        320 mil euros, comparticipados em meio milhão pela 
                        Direcção Geral do Ordenamento do Território 
                        e em 150 mil euros pela autarquia. Uma novidade avançada 
                        por Carlos Pinto durante a cerimónia.
 
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