As aldeias históricas de Castelo Rodrigo e Marialva,
no distrito da Guarda, têm desde segunda-feira,
18, Centros de Acolhimento e Interpretação
em funcionamento. As estruturas, construídas pelo
Instituto Português do Património Arquitectónico
(IPPAR), custaram cerca de 300 mil euros (60 mil contos
contos).
Inaugurados pelo ministro da Cultura, Augusto Santos Silva,
os equipamentos visam apoiar os centros históricos
fortificados, coincidentes com antigas vilas e sedes de
concelho medievais já extintas, que foram integradas
nos municípios de Figueira de Castelo Rodrigo e
Meda. O Castelo de Castelo Rodrigo é uma típica
fortificação medieval da Raia e possui uma
cintura de muralhas dotada de cubelos de planta sub-circular.
No entanto, existe uma distinção entre esta
cintura, que corresponde à almedina e onde se inscreve
a povoação, e o alcáçova -
ou o castelejo, propriamente dito -, que sofreu drásticas
alterações. No castelejo, da residência
paçã ali construída apenas restam
ruínas, uma vez que o povo lhe deitou fogo após
a independência de 1640. Na almedina conserva-se
a cisterna, que foi objecto de alguns trabalhos de requalificação
por parte da autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo.
O IPPAR procedeu a uma intervenção de restauro
do interior do templo do Reclamador.
Já em Marialva, uma das características
essenciais do Castelo é a ruína. Ou seja,
é o único monumento português de fortificação
medieval, com uma povoação "abandonada"
no seu interior.
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