SPRC acusa
Ilegalidades e discriminação
nos concursos
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O Sindicato dos Professores
da Região Centro (SPRC) denuncia casos de ilegalidade
e discriminação nos concursos para colocação,
no próximo ano, de educadores de infância
e professores dos ensinos básico e secundário
que decorrem desde dia 12 de Fevereiro e se prolongam
até 25.
Em comunicado à comunicação social,
o SPRC diz que a Direcção Geral de Administração
Educativa (DGAE), entidade responsável pelos concursos
através do Ministério da Educação,
alterou as regras estabelecidas em Decreto-Lei.
Segundo o SPRC, a legislação vigente desde
1988 diz que "os professores e educadores concorrem
às vagas disponíveis conjugando dois factores:
a sua classificação profissional e o tempo
de serviço". A "graduação
profissional", nota final de candidatura, resulta
do somatório destas duas pontuações.
O SPRC refere que o Ministério da Educação
"veio introduzir uma nova vertente no cálculo
da classificação profissional, considerando
a nota obtida pelos professores em cursos de formação
complementar", o que, acusa o SPRC, "é
ilegal, uma vez que o quadro legal que regula estes concursos
não foi alterado", afirma.
À ilegalidade, o SPRC acrescenta a discriminação
ao afirmar que esta nova fórmula de cálculo
"discrimina os docentes que, em vez de cursos de
formação complementar, concluíram
cursos de estudos superiores especializados, cuja nota
não é considerada". Além disso,
acrescenta, "Discrimina os docentes que não
frequentaram um curso de formação complementar".
Por estes motivos o SPRC exige a "correcção
de todos os boletins de concurso já entregues,
em que não foi respeitado o disposto na Lei",
relativamente à classificação profissional
a considerar.
O SPRC promete ainda apresentar o seu protesto "junto
ao Ministério da Educação, da Provedoria
da Justiça e da Procuradoria da República,
uma vez que urge corrigir esta situação".
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