Deficientes ainda lutam contra
as barreiras arquitectónicas
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Delegação
da associação Portuguesa de Deficientes
Nova direcção
faz levantamento das acessibilidades
A nova direcção
da delegação distrital da Associação
Portuguesa de Deficientes tomou posse no sábado,
2. E, para já, vai iniciar o levantamento das acessibilidades
no distrito, de modo a que várias barreiras arquitectónicas
sejam eliminadas.
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Marisa Miranda
NC/Urbi et Orbi
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Adelino Pais Fernandes
é o novo presidente da direcção da
delegação Distrital de Castelo Branco da Associação
Portuguesa de Deficientes (APD). A funcionar desde Outubro
do ano passado, só agora com a realização
de eleições é que a delegação
vê reconhecida a "tão desejada autonomia".
Emília Maria Leitão é a vice-presidente
da direcção, enquanto que José António
Guerra fica como secretário. A Tesouraria fica nas
"mãos" de Raul Jorge Pereira.
O plano de actividades da nova direcção, eleita
para o triénio 2002/2005, passa pela edição
de um boletim distrital, realização de colóquios
que abordem a problemática do deficiente, criação
de um grupo de cantares e um de teatro, sem esquecer o desporto.
"Temos já praticamente preparado para Castelo
Branco e Covilhã, um torneio de demonstração
de basquetebol em cadeiras de rodas. Vamos tentar arranjar
uma equipa nossa", explica Adelino Pais Fernandes que
adianta que caso a iniciativa resulte o objectivo é
criar um torneio anual. Além disso está também
prevista a concretização de uma corrida em
cadeiras de rodas, torneio aberto de damas clássicas
e de ténis de mesa. Na cultura, a delegação
pretende criar um Grupo de Cantares e de teatro, que na
opinião de Adelino Pais Fernandes, vão servir
de "arma contra a discriminação".
A carrinha para transporte, continua, no entanto, a ser
uma prioridade
A delegação estabeleceu ainda, com a Segurança
Social, um acordo de colaboração que prevê
o acompanhamento psicológico dos deficientes sempre
que necessário. Este serviço não é
prestado na sede uma vez que esta, segundo Adelino Pais
Fernandes, não reúne as condições
necessárias. Entretanto, a delegação
já pôs "mão à obra"
e está neste momento a fazer um levantamento das
condições das acessibilidades em todo o distrito.
O documento será entregue nas Câmaras Municipais
com objectivo de sensibilizar as entidades competentes para
as chamadas barreiras arquitectónicas. Actualmente
com 440 associados, a delegação passa a receber
da APD um subsídio anual no valor de mil e 500 euros
(300 contos), uma verba considerada insuficiente para financiar
as actividades previstas.
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