|
2ª. Aniversário
do Urbi et Orbi
Na vida, como em qualquer projecto ou realização,
sempre se corre o risco de que o dia de aniversário
pouco mais signifique do que mero indicador da sua temporalidade.
Ainda assim, diríamos que nada obsta a que a data
seja comemorada condignamente. É que nem sempre
uma boa ideia surge na oportunidade certa ou encontra
condições mínimas de concretização.
Aí, está bom de ver, festeja-se mais a intenção
do que a obra.
Mas festeja-se e... ainda bem. Seja pela satisfação
do dever cumprido, seja pela renovada crença em
atingir os objectivos num futuro que se antevê mais
próximo.
Não é esse, porém,
o caso do Urbi et Orbi, que, como sabemos, tem já
tudo para festejar: a ideia, a intenção
e a obra. Uma obra onde salta à vista a sua plural
afirmação científica, pedagógica
e comunicacional. Um jornal que se configura como instrumento
decisivo para a nova visibilidade da UBI, da Covilhã
e de toda a região. Um Urbi et Orbi que para além
de funcionar como ponte acessível, segura e sem
portagem entre o interior e o litoral, passou a levar
a todo o mundo o pulsar de uma nova comunidade científica,
ao mesmo tempo que noticia factos e acontecimentos do
maior relevo para a região e para quem, de uma
maneira ou de outra, a ela se encontra ligado.
Devo confessar que é precisamente
isso que se passa comigo. Embora residindo no Porto, depois
de dois anos a correr para a Covilhã para frequentar
as aulas de mestrado, guardo tão boa recordações
do convívio que mantive com colegas e professores
- mas também com as gentes locais - que não
mais consegui "desligar" da UBI nem da tão
tranquila cidade que a acolhe. Não se estranhe,
por isso que, sempre que possível, me meta no carro
e arranque para a Covilhã. Garanto que iria nem
que fosse apenas para matar saudades, embora, na verdade,
nunca me faltem bons motivos para uma nova visita. Mas
é claro que não me é possível
ir à Covilhã todas semanas. Por isso (e
para encurtar razões) pergunto-me neste dia de
aniversário: que seria de mim sem o Urbi et Orbi?
Parabéns a toda a equipa na
pessoa do seu ilustre Director, Professor António
Fidalgo.
|