A terceira fase do projecto para o GIR do Rodrigo poderá
arrancar a 2 de Abril, data de aniversário da colectividade.
A notícia é avançada por Carlos Pinto,
presidente da instituição, que, em Assembleia
Geral na última sexta-feira, 25, recebeu mais um
voto de confiança dos associados ao ser reeleito
para continuar à frente da Direcção.
Na mesma reunião, foi aprovado o Relatório
de Contas referentes a 2001 e o projecto de remodelação
do recinto de lazer da sede. Uma obra cujo orçamento
ascende a 115 mil euros (23 mil contos) e que contempla
a criação de um pavilhão polivalente
com uma área de 220 metros quadrados e um segundo
piso onde vai ficar situada uma churrascaria com esplanada,
O projecto, revela Carlos Pinto, "já foi aprovado
pela Direcção Geral das Autarquias Locais
(DGAL), que vai comparticipar com cerca de 30 mil euros
(6 mil contos)". Para o restante, o dirigente conta
com a ajuda de outras entidades oficiais, entre as quais
a Câmara da Covilhã. No entanto, e caso esses
apoios não apareçam, o presidente da colectividade
tem a autorização da Assembleia Geral para
empréstimos à banca até ao valor
de 75 mil euros (15 mil contos). "Uma situação
de recurso que nos dá uma maior margem de manobra
para trabalhar", sublinha Carlos Pinto.
Porém, ainda há outra situação
que pode contrariar as expectativas dos dirigentes do
Grupo. É que o balanço do último
mandato apresenta um débito de 40 mil euros (8
mil contos). A anulação da totalidade do
passivo, reitera o dirigente, "é condição
essencial para começar as obras. Se tal não
acontecer, não podemos iniciar os trabalhos, pois
seria uma situação incomportável
para a associação". Segundo Pinto,
existe a possibilidade de um protocolo com a Câmara
para a anulação daquele montante. Os contactos
já foram feitos e o líder da colectividade
do Rodrigo está optimista num acordo com a autarquia.
Entretanto, e pelo quinto ano consecutivo, os anteriores
Corpos Sociais foram eleitos, na Assembleia Geral de sexta-feira,
25, para mais um mandato. A lista encabeçada por
Carlos Pinto conseguiu unanimidade dos sócios presentes,
o que não deixa de constituir alguma surpresa tendo
em atenção a polémica que, durante
os últimos dois mandatos, abalou a direcção.
Assim, para além de Pinto, a direcção
é composta por António Ressureição,
Cláudio Gonçalves, Eduardo Nogueira, João
Martins, João Silva, José Rabasquinho, José
Pinto e Sérgio Batista. A Assembleia Geral continua
a ser liderada por José Marques Martins. José
Silva é o vice-presidente enquanto Ricardo Rabasquinho
e João Martins se ocupam do secretariado. Arlindo
Correia volta a presidir ao Conselho Fiscal, tendo Joaquim
Sena como secretário e Luís Madaleno como
relator.
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