A Câmara Municipal
da Covilhã deliberou na sexta feira, 25, em reunião
do executivo, a cedência de um terreno de mil metros
quadrados, no Parque Industrial do Canhoso à Associação
Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP)
para construção de um Centro de Formação
Profissional. A cedência do espaço é
feita em regime de direito de superfície, por um
período de dez anos, revertendo para o Município
da Covilhã todas as construções e outras
benfeitorias efectuadas.
Segundo declarações do presidente da AECBP,
João Carvalho, ao NC, a nova infraestrutura vai dotar
a Covilhã de "instalações necessárias
para dar uma formação decente". No edifício
passa ainda a funcionar uma sub-delegação
da Associação. "Uma vez que vamos ali
instalar a infraestrutura e temos de deslocar para lá
meios técnicos e humanos, podemos dar um apoio técnico,
para além da formação, que seja útil
aos utentes do Parque Industrial e a toda a região",
explica João Carvalho. Numa primeira fase do projecto
a Associação deve investir cerca de 400 mil
euros (80 mil contos) e João Carvalho não
exclui a existência de uma segunda fase do projecto,
que implica a expansão do edifício para uma
área que pertence à zona verde do Parque.
"Não será muito difícil conseguirmos
a desanexação daquela parte e a cedência
dela, uma vez que não está a ser utilizada",
salienta o responsável da Associação
Empresarial, que acredita que o Centro de Formação
Profissional fica concluído ainda este ano.
Nova sede em 2003
Ainda segundo João Carvalho, "está
na altura de uma sede nova para a Associação".
O presidente da AECBP explica que já existe um
estudo arquitectónico e que o objectivo é
construir uma "sede condigna e capaz de instalar
aquilo que está "a monte" nas actuais
instalações".
O terreno, já cedido pela autarquia covilhanense,
situa-se junto à Biblioteca Municipal. "Estamos
a pensar, logo na sequência do Centro de Formação
Profissional, em avançar com a construção
da sede. Ou seja, no próximo ano", sublinha
João Carvalho. Neste momento a AECBP está
a fazer contactos no sentido de instalar, no mesmo edifício,
um maior número de entidades públicas, que
possam contribuir para uma melhoria no apoio prestado
aos associados. Como exemplo, Carvalho aponta o Instituto
de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI)
e o Centro de Formalidades.
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