Autarquia covilhanense envia estudo ao IPPAR
Muralha espera intervenção desde Outubro

João Alves
NC/Urbi et Orbi

 

"Nessa matéria, ainda não se avançou muito". É este, segundo o director do IPPAR em Castelo Branco, José Afonso, o ponto da situação quanto à intervenção a efectuar para consolidar a estrutura da Muralha Histórica das Portas do Sol, na Covilhã.
Recorde-se que, depois de em Dezembro de 1999, a Muralha ter cedido, a mesma voltou a sofrer uma derrocada na madrugada do dia 6 de Outubro. Na altura, algumas pedras de grande dimensão soltaram-se e caíram do topo do edifício que alberga a peixaria do Mercado Municipal. O local foi de seguida evacuado pela Câmara da Covilhã, de modo a garantir a segurança das pessoas. Para além disso, o gabinete da Protecção Civil da autarquia também decidiu evacuar as pessoas que habitavam casas assentes naquela parte da Muralha. No dia 8 de Outubro, a Câmara da Covilhã iniciou uma operação de sustentação da Muralha, de modo a evitar mais derrocadas, enquanto aguardava a avaliação dos técnicos do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), " a quem cabe decidir a intervenção que se seguirá" salientava o vereador João Esgalhado.
Porém, passados mais de três meses, a Muralha da Covilhã continua a aguardar uma intervenção. Segundo o director do IPPAR em Castelo Branco, José Afonso, a autarquia covilhanense "enviou-nos agora o levantamento de toda a situação em que se encontra a Muralha. Esperamos, em colaboração com a autarquia, resolver o problema. Vou tentar dar despacho a isto o mais rapidamente possível" explica.