"Não houve qualquer tipo de problema nos
parques que fiscalizámos", anuncia o delegado
distrital do Instituto Nacional de Desporto (IND), Mário
Pissarra. É esta a entidade que realiza, sempre
que for necessário, fiscalizações
aos parques infantis e municipais.
Numa altura em que a nível nacional foi feito um
estudo a parques infantis, a conclusão a que a
Defesa do Consumidor (DECO) e a revista Pro Teste chegaram
não deixa dúvidas: os problemas de segurança
mantêm-se. Nos 20 parques que a DECO visitou, encontrou,
em todos eles, equipamento mal concebido e a precisar
de reparação. No entanto, e passados oito
anos após um estudo a parques infantis e cinco
anos depois da criação da legislação
que regulamenta estes espaços, a situação
não se alterou o que levou, por parte dos dois
organismos, à mostra de "cartão vermelho"
à maioria das estruturas vistoriadas.
Em Castelo Branco, a apreciação foi positiva.
E se noutros distritos o IND teve alguma dificuldade em
que as autarquias colaborassem nessa fiscalização,
de acordo com Mário Pissarra, as câmaras
albicastrenses não colocaram qualquer entrave à
vistoria.
Na Covilhã, foram fiscalizados dois parques que
estão sob a responsabilidade da Câmara. Um
na zona da Estação e o anterior parque do
Jardim. Cabe às autarquias velar para que os recintos
sob sua tutela estejam limpos, em boas condições
e de acordo com as normas de segurança legais.
"Cumprimos rigorosamente o determinado pela lei",
afirma o vereador com o pelouro dos Jardins, Joaquim Matias.
Actualmente e segundo o vereador, no novo parque do Jardim
Público "está um funcionário
que faz a manutenção, limpeza e zela pela
segurança". Ao mesmo tempo, é dever
das Câmaras informarem o Instituto sempre que há
um novo parque. E se estes não estiverem dentro
da lei, cabe ao IND, entidade responsável por essa
fiscalização, actuar com rigor e sancionar.
Baloiços, escorregas, estruturas para trepar, balancés,
rotativos, multi-estruturas e molas foram os diferentes
equipamentos analisados pela Pro Teste em parceria com
a Defesa do Consumidor e, regra geral, foram estes os
principais problemas encontrados.
Em Castelo Branco e à semelhança do que
foi feito a nível do País, o IND coonstituiu
uma equipa de fiscalização composta por
três elementos. No entanto e porque se faltar uma
pessoa nessa equipa a fiscalização "cai
por terra", desde há seis meses que está
em estudo uma alteração legislativa para
transferir a responsabilidade da fiscalização
para entidades privadas, devidamente certificadas pelo
Instituto Português de Qualidade.
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