Simpatia e confiança são
a base do trabalho do Sr. Raposo
|
Barbearia Raposo
As tesouras e os pentes
triunfam
"Vou cortar
o cabelo ao Raposo", é uma frase que tantas
vezes se ouve. A simpatia enche a casa e o Sporting é
tema de conversa.
|
Por Laura Sequeira
|
|
|
Por entre tesouras e pentes
encontramos Carlos Raposo, 41 anos, dois filhos. Barbeiro
desde os 18, deixou de estudar para poder ter a independência
financeira que tanto procurava. Refere que a chave do seu
sucesso talvez seja a "simpatia" e também
o facto de "o barbeiro ser um pouco o confidente do
cliente.".
Todos os dias pela mesma hora
podemos encontrar o Sr. Raposo agarrado ao pente
a tentar arranjar um corte de cabelo para cada
cliente, porque acima de tudo gosta de os ver
contentes.
Roger Silva, 26 anos, nunca teve outro barbeiro.
"É uma questão de hábito,
amizade e confiança nas mãos dele.",
afirma.
|
Carlos Raposo, barbeiro desde os 18 anos é
uma figura de referência na Covilhã
|
A chegada da Universidade da Beira Interior (UBI) também
influenciou o Sr. Raposo. A mudança das mentalidades
foi o ponto mais importante. O convívio com alunos
e professores que escolhem os seus pentes "é
a escola da vida, a experiência", refere.
A expansão do negócio está programada.
Mas não vai mudar de localização, "tenho
um certo carinho por este canto", recorda. É
frequente ver-se carros a entupir o trânsito unicamente
para falarem ao Sr. Raposo na partida do Sporting que decorreu
ontem. "Mas eu não vejo o clube pelo fanatismo",
confessa.
E enquanto os pentes e as tesouras do Raposo trabalham,
muitos ainda esperam pela sua vez.
|
|
|