Ernesto Batista, funcionário
do bar, tem a ajuda de conversores para fazer as contas
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A euforia chegou
Ano novo moeda nova
A novidade do Euro
enche os corredores e as salas da UBI. Apesar da facilidade
que todos aparentam ter com a nova moeda, o tema de conversa
acaba sempre por ser o Euro e os seus cêntimos.
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Por Laura Sequeira
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Costuma dizer-se: ano
novo, vida nova. Mas este ano o lema é diferente.
O ano começou e por todo o lado se falava do Euro.
A euforia crescia à medida que as novas moedas e
notas entravam nos bolsos de cada um. Na Universidade da
Beira Interior (UBI) a moeda também causou espanto.
Nos primeiros dias era "moda" já ter o
tão famoso Euro.
No bar a euforia era ainda maior. "Quanto custa uma
sandes em Euros?", "Eu quero pagar em escudos.",
eram frases que se faziam ouvir. Ernesto Baptista, 28 anos,
funcionário do bar explica que "o bar era um
local onde se vinha trocar dinheiro", o que não
facilitava em nada a vida dos funcionários. Mas tudo
correu bem, com muita calma e alguns conversores à
mistura.
Já na papelaria os "Ubianos" são
surpreendidos por um cartaz que diz: "Quem pagar em
escudos, terá de ter o valor certo. Caso contrário
não damos troco.". Mas tudo tem uma explicação.
Filomena Matos, 26 anos, funcionária da papelaria
explicou ao Urbi@Orbi esta situação. "Podem
pagar em escudos, mas não recebem o troco porque
não temos, o banco não nos dá moedas
suficientes para podermos dar o troco.", refere. A
funcionária explicou que também acontecia
tentarem trocar dinheiro usando a papelaria para esse efeito.
Quase um mês decorrido depois da entrada do Euro,
a euforia já vai acalmando. Já quase todos
os estudantes da UBI transaccionam em Euros.
Cristiana Pinho, 20 anos, estuda Ciências da Comunicação
e não tem dificuldades em relação à
nova moeda. "Por acaso ainda ando com escudos",
confessa. Fidel Guevara, 26 anos, estudante de Engenharia
Aeronáutica também não tem dificuldades,
"foi bastante simples a troca de
moeda", admite.
E é a fazer contas que os "Ubianos" passam
os dias, um pouco como todos os portugueses.
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