O processo de rentabilização dos efectivos da GNR vai abranger os postos mais pequenos

GNR quer mais rentabilidade operacional Postos mantêm-se abertos no distrito Não há quartéis da Guarda Nacional Republicana em risco de fechar no distrito. A garantia é dada pelo Chefe de Estado Maior da Brigada Territorial nº5, Mourão Rios. A preocupação da força é, segundo op responsável, "rentabilizar os efectivos". NC/Urbi et Orbi

O Chefe do Estado Maior da Brigada Territorial nº 5 da GNR, tenente coronel Mourão Rios, garantiu na segunda-feira, 7, que está "longe do horizonte da GNR encerrar qualquer posto". Esta é a posição assumida após uma reunião com o governador civil da Guarda, Fernando Cabral, na qual foram discutidos vários assuntos relativos a matérias de segurança. O encerramento, no período da noite, de alguns postos da GNR no distrito foi um dos assuntos mais importantes. Mourão Rios garante que não há encerramentos e sustenta que esta força privilegia "um tipo de policiamento de proximidade", através do qual se pretende assegurar uma presença mais efectiva das patrulhas juntos dos aglomerados populacionais. A preocupação da GNR é, segundo o tenente coronel, "rentabilizar os efectivos que existem nos postos com menos homens". O Chefe do Estado Maior da BT 5 esclarece que "o processo vai abranger os postos mais pequenos" e não é um sistema a implementar desde já, prevendo-se uma execução gradual após um melhor esclarecimento das populações e dos autarcas. Estas alterações incidem nos postos localizados fora das sedes dos concelhos. Contudo, como adianta Mourão Rios, a "área do posto mantém-se a que existia". Os militares que no período das 17 horas até às 9 horas do dia seguinte faziam a segurança ao posto passam, ao longo dessas horas, a fazer patrulhamento na área que lhes está distribuída. Mourão Rios recorda que este modelo funciona já na Guardia Civil espanhola e está em curso há ano e meio nalguns postos do distrito de Castelo Branco, "com vantagens, diminuindo substancialmente a pequena criminalidade".