Os Bombeiros Voluntários do Fundão pretendem
ter, este ano, um Grupo de Primeira Intervenção.
Esta a intenção manifestada pelo comandante
da corporação, António Antunes, em
entrevista à Rádio Cova da Beira, numa altura
em que 2002 é altura de festa para os voluntários
fundanenses a comemoramem as Bodas de Diamante, ou seja,
75 anos de vida.
Recorde-se que o Serviço Nacional de Bombeiros
(SNB) anunciou esta semana a abertura de concurso público
para as corporações que queiram ter, 24
horas por dia, um grupo de homens nos quartéis.
Para o comandante dos Bombeiros do Fundão, António
Antunes, esta é uma necessidade da cidade, que
"justifica um grupo destes" e existe a esperança
que a equipa possa ser criada ainda este ano. Neste processo,
o SNB dá prioridade a associações
localizadas em zonas de maior risco de potenciais incêndios
florestais ou urbanos, com mais urgências hospitalares
e acidentes rodoviários. O investimento será
de quase três milhões e meio de euros (700
mil contos), num ano, para os ordenados de 600 a 700 voluntários
contratados. O SNB assume o compromisso de pagar o salário
mínimo nacional, segurança social e subsídio
de alimentação. O complemento, de modo a
que o ordenado chegue a uma média de 600 euros
(120 mil escudos), será pago pelas autarquias e
associações de bombeiros. A apreciação
das candidaturas é feita em Fevereiro e, em Março,
são criados os respectivos grupos.
Mas as aspirações de António Teixeira,
em ano de aniversário, não se ficam por
aqui. O comandante dos Voluntários pretende ver
construído o Museu do Bombeiro, uma aspiração
de há muitos anos, a construir na Zona Industrial.
Para além disso, Teixeira alerta para "a necessidade
de se comprarem novas viaturas".
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