Filarmónica já actuou em França e Espanha
Filarmónica de Idanha-a-Nova festeja 113º aniversário
Banda quer ensinar música em todo o concelho


Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi


Um encontro de bandas marcou, no inicio de Dezembro, as comemorações dos 113 anos da Filarmónica Idanhense. Na iniciativa participaram, para além dos aniversariantes, a Banda Recreativa Musical e Cultural da Casa do Povo de Casegas e as filarmónicas Retaxense e Artística Pombalense. O programa incluiu um desfile de todos os intervenientes pelas ruas de Idanha-a-Nova, com incorporação na Procissão de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da vila, e um concerto no Centro Cultural Raiano.
Fundada em 1888 por Christiano Pereira Barata, abastado comerciante local, a Filarmónica Idanhense cedo ganhou notoriedade, mercê da actuação na inauguração da Linha Férrea da Beira Baixa, em 1891, que despertou o interesse e apreço do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. As apresentações nunca mais pararam e a instituição participa, desde então, em inúmeras festas, bailes e romarias na região, mas também no resto do País e no estrangeiro. Espanha e França são países já visitados. Actualmente tem em funcionamento uma Escola de Música, frequentada por 10 alunos, uns da localidade, outros de aldeias vizinhas. Na forja está um projecto de alargamento a estudantes de todo o concelho.
Sócia da Federação Portuguesa de Bandas Civis desde 1987 e da Federação Portuguesa de Colectividades de Cultura e Recreio desde 95, a Filarmónica tem 35 elementos, com idades compreendidas entre os nove e os 72 anos e é dirigida, desde 1996, pelo maestro e coordenador da Escola de Música, Carlos Monteiro.