A estrada da Serra é uma
das vias mais utilizadas pelos automobilistas que se deslocam
a Coimbra
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Pinto quer apoio
de Belmonte, Fundão e Penamacor
Juntos pela auto-estrada
para Coimbra
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Sérgio
Felizardo
NC/Urbi et Orbi
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Na reunião de Câmara
de Sexta feira, 7, o executivo apreciou e rejeitou uma proposta
do Instituto para a Conservação Rodoviária
(ICOR) de traçado da estrada da Covilhã para
Unhais da Serra, integrado no trajecto do IC6, Covilhã-Coimbra.
A autarquia, na sequência da luta travada por várias
entidades pela construção da via em perfil
de auto-estrada, contesta o facto de o plano, em seu entender,
"não corresponder aos objectivos do município".
Na mesma sessão esteve em análise um oficio
do Ministério do Equipamento Social, em resposta
ao pedido que o presidente da Câmara Municipal, Carlos
Pinto, fez em Agosto último, para que fosse considerada
a hipótese da auto-estrada. Segundo o autarca, os
argumentos do Ministério para não atender
ao pedido covilhanense "são pouco credíveis".
"Neste momento, toda esta zona é prejudicada
no acesso ao Litoral, pois somos obrigados a utilizar várias
vias, desde o IP5, à estrada da Serra, sem esquecer
o IC8 até Pombal. Isto significa que há um
fluxo de trânsito muito significativo, dividido por
várias estradas, e que é ignorado pelo Governo.
Ninguém pode justificar uma decisão destas
com o número de carros que passam pela actual estrada
de Unhais da Serra para as Pedras Lavradas, pois a maior
parte das pessoas escolhe outras alternativas", reforça
Pinto. A edilidade deliberou, assim, exigir do Governo que
"não tome outra decisão, senão
a de rever o perfil do traçado e construir a auto-estrada
para Coimbra".
Para breve fica a garantia de realização de
uma Assembleia Municipal extraordinária, com um único
ponto em debate, e de um pedido às câmaras
de Belmonte, Fundão e Penamacor, "para que se
envolvam, também, nesta tarefa de sensibilizar o
Poder Central". "Se assim não for",
sublinha Carlos Pinto, "há um prejuízo
real para esta zona".
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