Carla Loureiro
NC/Urbi et Orbi


Banda Filarmónica covilhanense, aos 57 anos de vida, não tem sede própria

"Espero que para o ano o discurso seja outro". A afirmação é da vereadora com o Pelouro da Cultura, Maria do Rosário Pinto da Rocha, no 2ºFestival de Bandas Civis, realizado no sábado, 1 de Dezembro, relativamente ao facto de a Filarmónica da Covilhã não possuir sede própria. A promessa de novas instalações para a colectividade, ainda que deixada nas entre-linhas, animou a presidente da Direcção da Associação Recreativa Musical Covilhanense (A.R.M.C), Eugénia Andrade. "Apesar de não haver nada clarificado, acredito e estou confiante na ajuda da Câmara, uma vez que também tem apoiado outras colectividades", afirma.
Integrado no 57º Aniversário da A.R.M.C, o Festival trouxe à Covilhã duas bandas visitantes, a Banda Filarmónica de Odemira e a Banda Boa União Música Velha de Manteigas, para além da banda da casa, a Filarmónica da Covilhã. A recepção foi feita na sede da colectividade anfitriã, seguindo-se o habitual desfile por algumas artérias da cidade. Após o jantar convívio entre os participantes, o Salão Multiusos do Grupo Recreativo e Instrução e Recreio do Rodrigo (GIR) recebeu o concerto das bandas convidadas, com a da casa a abrir as hostes. A manhã ficou marcada pela solenidade, de onde se destaca a missa em homenagem aos sócios e músicos falecidos, na Igreja da Senhora da Conceição.
Fundada em 1 de Dezembro de 1944, a Filarmónica da Covilhã é regida pelo maestro António Manuel Duarte André, tendo sido já agraciada com a condecoração "Mérito Municipal", pela autarquia. A noite finalizou com a troca de lembranças entre as bandas participantes e com a promessa de Eugénia Andrade de que para o próximo ano a iniciativa é para continuar.





Casa da Cultura em Sobral do Campo
 
A freguesia de Sobral do Campo, concelho de Castelo Branco, já tem uma Casa da Cultura. Inaugurada no dia 11 de Novembro, esta estrutura nasceu na recuperação de um edifício em ruínas, em obras orçadas nos 10 mil contos, com 65 por cento a serem comparticipados pela ADRACES e o restante pela autarquia albicastrense.
A nova Casa tem três pisos, uma biblioteca, um museu e espaço destinado a exposições. Para o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, esta é uma obra destinada a promover o convívio entre os residentes nesta localidade. O autarca salienta que já foram investidos, nos últimos quatro anos, dois milhões e 500 mil contos em infra-estruturas deste tipo.