Quatro pisos estão já à disposição
de todos aqueles que queiram usufruir deste espaço.
A sua inauguração decorreu no passado Sábado,
dia 8 de Dezembro.
O edifício em questão é o antigo
edifício do Banco Nacional Ultramarino. Edifício
recuperado para dar lugar a um Edifício de Arte
e Cultura. Quatro pisos que darão lugar a salas
de exposição de artes plásticas permanentes
e à realização de outras manifestações
culturais.
Muitos foram os curiosos que não perderam esta
simbólica cerimonia. Memórias do passado
são muitas, e é com tristeza que os covilhanenses
viram desaparecer o grande café Montalto. Este
sonho vai ser revivido, uma vez que no piso inferior estabelecer-se-á
um café tradicional, tal como foi o Montalto de
outros tempos. Um espaço agradável que possibilitará
a confraternização entre aqueles que pretendam
frequentá-lo.
Neste edifício existirão ainda diversos
computadores, num espaço ligado às novas
tecnologias, possibilitando também outras actividades
como a leitura. Combinar-se-á, assim, um ambiente
antigo, mas adaptado aos tempos modernos.
Mais 100 mil contos gastos
Foram já gastos cerca de 100 mil contos para a
recuperação do edifício, 60 por cento
comparticipados por fundos comunitários e os restantes
suportados pelo Município da Covilhã.
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da
Covilhã, afirma que "muitos esforços
foram feitos para que este espaço fosse uma realidade
o mais rapidamente possível. Era necessário
que este património fosse devolvido à zona
central da cidade, tal como se está a fazer na
Praça do Município". Pinto agradeceu
ainda a todos os moradores, comerciantes e taxistas pela
compreensão, devido ao facto de se terem verificado
muitos ruídos e poeiras durante a requalificação
do edifício. Foram os mais lesados, mas o executivo
camarário acrescenta, no entanto, que "este
é o custo para que se possam realizar obras como
estas".
Decorrem já neste espaço exposições
de alguns artistas, bem como a apresentação
de maquetes de obras a realizar futuramente no concelho
da Covilhã.
Estátua à Mãe
covilhanense, em branco significando o amor e a
pureza
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Estátua à Mãe no Jardim Público
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Logo de seguida, mais uma inauguração que
vai ficar à vista de todos. O Jardim Público
da cidade, segundo alguns admiradores, está mais
agradável. O motivo deste olhar diferente sobre
o Jardim deve-se à Estátua à Mãe
da autoria do escultor Francisco Simões, inaugurada
no dia da padroeira Nossa Senhora da Conceição.
Esta estátua vem perpetuar o amor e carinho de
todos pelo sentimento maternal. A mensagem , que pode
ler-se junto à estátua é transmitida
às mães: "As palavras e as emoções,
o carinho e o amor todo em ti Mãe".
O local para a sua colocação não
foi escolhido ao acaso, na medida em que é um local
histórico da cidade e um jardim.
O autarca covilhanense afirma que "esta é
uma pedra branca de sentimentos e respeito pelas mães
do concelho e do mundo, a que a Câmara Municipal
da Covilhã se quis associar, para que na posteridade
se verifique mais sensibilidade da autarquias para todas
aquelas sem as quais nós não estaríamos
aqui".
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