Por Ana Filipa Fernandes


Encontram-se em exposição maquetes de projectos para a cidade

Quatro pisos estão já à disposição de todos aqueles que queiram usufruir deste espaço. A sua inauguração decorreu no passado Sábado, dia 8 de Dezembro.
O edifício em questão é o antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino. Edifício recuperado para dar lugar a um Edifício de Arte e Cultura. Quatro pisos que darão lugar a salas de exposição de artes plásticas permanentes e à realização de outras manifestações culturais.
Muitos foram os curiosos que não perderam esta simbólica cerimonia. Memórias do passado são muitas, e é com tristeza que os covilhanenses viram desaparecer o grande café Montalto. Este sonho vai ser revivido, uma vez que no piso inferior estabelecer-se-á um café tradicional, tal como foi o Montalto de outros tempos. Um espaço agradável que possibilitará a confraternização entre aqueles que pretendam frequentá-lo.
Neste edifício existirão ainda diversos computadores, num espaço ligado às novas tecnologias, possibilitando também outras actividades como a leitura. Combinar-se-á, assim, um ambiente antigo, mas adaptado aos tempos modernos.

Mais 100 mil contos gastos

Foram já gastos cerca de 100 mil contos para a recuperação do edifício, 60 por cento comparticipados por fundos comunitários e os restantes suportados pelo Município da Covilhã.
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, afirma que "muitos esforços foram feitos para que este espaço fosse uma realidade o mais rapidamente possível. Era necessário que este património fosse devolvido à zona central da cidade, tal como se está a fazer na Praça do Município". Pinto agradeceu ainda a todos os moradores, comerciantes e taxistas pela compreensão, devido ao facto de se terem verificado muitos ruídos e poeiras durante a requalificação do edifício. Foram os mais lesados, mas o executivo camarário acrescenta, no entanto, que "este é o custo para que se possam realizar obras como estas".
Decorrem já neste espaço exposições de alguns artistas, bem como a apresentação de maquetes de obras a realizar futuramente no concelho da Covilhã.


Estátua à Mãe covilhanense, em branco significando o amor e a pureza




Estátua à Mãe no Jardim Público

Logo de seguida, mais uma inauguração que vai ficar à vista de todos. O Jardim Público da cidade, segundo alguns admiradores, está mais agradável. O motivo deste olhar diferente sobre o Jardim deve-se à Estátua à Mãe da autoria do escultor Francisco Simões, inaugurada no dia da padroeira Nossa Senhora da Conceição.
Esta estátua vem perpetuar o amor e carinho de todos pelo sentimento maternal. A mensagem , que pode ler-se junto à estátua é transmitida às mães: "As palavras e as emoções, o carinho e o amor todo em ti Mãe".
O local para a sua colocação não foi escolhido ao acaso, na medida em que é um local histórico da cidade e um jardim.
O autarca covilhanense afirma que "esta é uma pedra branca de sentimentos e respeito pelas mães do concelho e do mundo, a que a Câmara Municipal da Covilhã se quis associar, para que na posteridade se verifique mais sensibilidade da autarquias para todas aquelas sem as quais nós não estaríamos aqui".