O jogo do
passado Domingo ficou decidido por três grandes
penalidades
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal José Santos Pinto
(02-12-2001)
Árbitro:
António Baptista (Portalegre)
Auxiliares: Manuel Anselmo e Gilberto Tavares
Sp. Covilhã: 2
Celso; Trindade(cap.), Piguita, João Carlos,
Rui Morais; Alexandre(José
Carlos,29m), Chalana, Filipe Avelar, Hélder
Gomes(Túbia,62m); Hermes
(Capelas,84m) e Riça.
Treinador: João Cavaleiro
Marcadores:
Riça ( 35m e 60m ambos de g.p.)
Disciplina: Cartão amarelo a Chalana(27m),
João Carlos(45m), Hélder Gomes
(51m), Hermes(66m) e Piguita(78m).
A.D.
Sanjoanense: 1
Luís Miguel; Fina, Rui Pedro, Miguel, Renato(cap.)(Miguel
Ângelo,55m); Costa, Piteira, Stéphane;
Renato Queirós, Lúcio Mário(Brandão,68m)
e Cornell.
Treinador: Henrique Nunes
Marcadores:
Renato Queirós ( 73 de g.p.)
Disciplina: Cartão Amarelo a Lúcio
Mário(20m), Fina(35m), Costa(46m) e Brandão
(80m).
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Riça
bisa e dá vitória aos "Leões
da Serra"
Pénaltis ditam resultado
final
Em mais um desafio
na luta pela subida de escalão, o Sp. Covilhã
amealhou três preciosos pontos perante um adversário
que apenas nos últimos minutos da partida ofereceu
alguma réplica. O jogo decidiu-se através
da marcação de três grandes penalidades,
bem assinaladas pelo árbitro. Riça foi o
protagonista ao apontar os dois golos dos Serranos.
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Por Francisco
Carvalho e Rui Castro
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O Sp. Covilhã, derrotou,
este domingo, a Associação Desportiva Sanjoanense
(ADS), por duas bolas a uma, no Municipal Santos Pinto.
O jogo valeu essencialmente pelas três grandes penalidades
que ditaram o resultado e que deram mais uma vitória
aos Serranos na luta pela subida à II Liga.
O encontro começou com alguma pressão do
Sp. Covilhã, que teve a sua primeira oportunidade
aos 3', após um cabeceamento de Piguita a rasar
o poste.
Na resposta, Renato Queirós assustou Celso num
remate de cabeça que saiu por cima, na sequência
de um canto. Aos 14' chegou a gritar-se golo quando João
Carlos introduziu a bola na baliza, mas o árbitro
assinalou falta do central sobre o guarda-redes. Até
aos 29' o domínio manteve-se por parte do Sp. Covilhã,
mas sem se traduzir em lances de perigo. Esta situação
alterou-se com a entrada de José Carlos para o
lugar do lesionado Alexandre, que deu outra expressão
ao ataque dos Serranos. A velocidade do jogo aumentou
e aos 35', no seguimento de um livre indirecto, Fina empurra
Riça e o árbitro apontou para a marca de
grande penalidade. O mesmo Riça não perdoou
e abriu o activo. A partir daí a Sanjoanense tentou
alterar o rumo dos acontecimentos, mas o melhor que conseguiu
foi um remate por cima de Cornell, após uma bela
jogada de Renato Queirós. Logo de seguida, António
Baptista deu por terminada a 1ª parte.
No reatamento, logo aos 8', surge um lance polémico
em que o árbitro anula um golo a João Carlos
por pretensa falta do brasileiro sobre Luís Miguel
após um canto marcado na direita. Porém,
aos 15' o juiz da partida não teve dúvidas
em assinalar uma grande penalidade cometida por Miguel,
num lance em que utilizou a mão para impedir um
remate de João Carlos. De novo chamado a marcar,
Riça enganou o guarda-redes e bisou na partida.
Durante cerca de dez minutos os "Leões da
Serra" imprimiram um ritmo forte que os levou a praticar
um bom futebol, no qual se registaram dois lances perigosos.
Primeiro, numa jogada de entendimento entre Riça
e José Carlos, com este último a ultrapassar
um adversário e a cruzar para a área onde
Riça falhou incrivelmente o remate.
Em seguida, Hermes escapa-se pelo lado direito, rematando
com força mas ao lado da baliza. Quando já
ninguém esperava uma reacção da A.D.S
à vantagem do Sp. Covilhã, João Carlos
comete falta sobre Cornell na grande área, num
lance aparentemente inofensivo. O árbitro assinalou
o terceiro pénalti da partida que Renato Queirós
aproveitou para reduzir no marcador. A partir do golo,
o Sp. Covilhã perdeu um pouco o controlo da partida,
permitindo vários lances de perigo junto à
sua àrea. Destaque para um remate perigoso de Costa
interceptado por Riça, após mais um livre,
numa altura em que os jogadores do Sp. Covilhã
recorriam várias vezes à falta para travar
o ataque da Sanjoanense. Para segurar o meio-campo, João
Cavaleiro fez entrar o médio Capelas para o lugar
do avançado Hermes, dando mais consistência
à equipa. A pressão adversária acentuou-se
quando Chalana saiu por lesão, após um choque
com Stéphane. O Sp. Covilhã ficou reduzido
a dez elementos mas conseguiu resistir às últimas
tentativas de empate, alcançando uma vitória
preciosa perante um adversário incómodo.
Foi um triunfo justo dos Serranos que demonstraram ao
longo de toda a partida alguma superioridade, com um maior
número de remates e de oportunidades, ao invés
do adversário que não proporcionou uma única
defesa a Celso.
A equipa de arbitragem teve um trabalho razoável.
Esteve bem ao assinalar as três grandes penalidades,
contudo pecou no aspecto disciplinar.
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