A Capela do Santo Cristo, no Teixoso, foi reaberta. Depois
de mais de 50 anos à espera deste dia, os teixosenses
viram a sua vontade concretizada no sábado, 17.
O dia foi de festa com a cerimónia da conclusão
dos trabalhos de conservação e restauro
da Capela. O Salão Paroquial abriu as portas para
receber os convidados e a população. Joaquim
Matias, vereador na Câmara da Covilhã agradeceu
aos técnicos e à empresa de restauração
e ao mesmo tempo, comprometeu-se assinar um protocolo
entre a autarquia e a Igreja para a restauração,
desta feita, da Matriz do Teixoso. Já o presidente
da Junta de Freguesia, António Carriço,
não poupou agradecimentos ao Instituto Português
do Património Arqueológico (IPPAR) e a todos
aqueles que estiveram envolvidos nos trabalhos de restauro.
Luís Calado, presidente do Instituto afirma que
não fez mais que a sua obrigação
e deixa a promessa de que "se por algum motivo a
Câmara da Covilhã não poder cumprir
o que prometeu, o IPPAR está pronto a estudar o
projecto de viabilização da recuperação
da Igreja Matriz".
Também o pároco da freguesia, Alberto Almeida
ficou satisfeito com o trabalho realizado. "O povo
do Teixoso tinha este desejo há mais de 50 anos.
É um orgulho muito grande, porque é um grande
valor patrimonial que tinhamos fechado e em ruínas.
E agora conseguimos resolver o problema", declara,
emocionado, um dos grandes impulsionadores destes trabalhos.
Iniciadas há um ano atrás, as obras, realizadas
pela empresa de restauro, "Regra de Ouro", custaram
38 mil e 500 contos e centraram-se na recuperação
dos 62 painéis que retratam o nascimento, vida,
paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Ainda que estivesse fechada durante mais de 50 anos e
só abrisse na altura da Procissão dos Passos,
por agora e segundo o padre Alberto Almeida, somente aos
fins de semana será possível visitar a Capela.
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