"O
Ecocentro é a primeira fase dos trabalhos que vamos
aqui fazer, na segunda fase teremos um centro de compatação
de materiais, a reunião dos materiais a granel
que passam a estar compactados e depois são enviados
ou para a central de compostagem ou para o aterro sanitário",
afirmou Carlos Pinto durante a inauguração
do Ecocentro da Covilhã. Um espaço contíguo
ao Canil Municipal onde serão recolhidos os resíduos
sólidos provenientes dos ecopontos espalhados pela
cidade.
Por enquanto os ecopontos estão equipados apenas
para receber papel, vidro e pilhas. Os primeiros ecopontos
a recolher plásticos serão implantados no
Pelourinho. Este será "o primeiro ponto da
cidade a ter recolha de plásticos", refere
Leopoldo Santos, funcionário dos Serviços
Municipalizados da Covilhã (SMAS).
Recipientes para madeiras, vegetais, plásticos,
papel, vidro, pilhas e metais estão já no
Ecoponto da Covilhã, mas por enquanto só
funcionam os receptáculos para vidro, pilhas e
papel.
Os próximos resíduos sólidos a recolher
pelo Ecocentro serão o plástico e os metais.
A recolha de vegetais é uma novidade que surgiu
da necessidade dos munícipes depositarem os restos
provenientes da limpeza de jardins e ruas.
Os receptáculos para
receber os resíduos sólidos provenientes
dos ecopontos
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A Covilhã
produz diariamente cerca de " 60 toneladas
de resíduos sólidos", disse Carlos
Pinto. Como tal é necessário ter em
conta "a recolha, selecção e
destino a dar aos resíduos sólidos
e tentar fazê-lo pelo menor custo", acrescentou.
Com este equipamento, a Câmara "autonomiza-se
no processo dos resíduos sólidos",
sublinhou o autarca covilhanense.
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No seguimento
do processo de tratamento dos resíduos sólidos
será construída uma "Central de compactação
que consiste numa prensa que reúne sob pressão
de uma prensa os materiais actualmente depositados a granel
nos contentores, que serão depois transportados
para a central de compostagem, explicou Carlos Pinto.
Espera-se que este equipamento entre em funcionamento
no próximo ano sob um custo de cerca de 50 mil
contos.
Além dos meios técnicos é também
necessário proceder-se a um trabalho de sensibilização
e educação ambiental junto da população.
"As cidades não são limpas e cuidadas
apenas por vontade das câmaras mas também
pelos munícipes", referiu Carlos Pinto.
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