A Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian
actuou no palco do Teatro Cine no passado dia 5 de Novembro.
O jovem maestro Osvaldo Ferreira, e o Corista Aníval
Lima, foram os nomes
que se destacaram da restante orquestra.Juntos interpretaram
o concerto em mi menor de Mendelssohn.
Já na segunda parte, o público pode assistir
à interpretação de uma obra de autor
português, Cláudio Carneyro. "Não
é uma peça muito tocada" segundo Miguel
Sobral Cide, da direcção do serviço
de música da Fundação Calouste Gulbenkian.
Aquele responsável referiu ainda que "o eu
demonstra o que está esquecido no reportório
para orquestra para compositores portugueses".
Mozart foi o autor escolhido para terminar o espectáculo,
que trouxe ao Teatro Cine bastante público. Carlos
Andrade, um dos espectadores, cita uma frase da imprensa
diária nacional para se referir a este espectáculo:
"Não é preciso conhecer música
para se gostar de música".
A curiosidade levou Ana Veloso a ir a este espectáculo
que, diz "não é a música que
ouço todos os dias, mas gostei bastante, surpreendeu-me".
Este tipo de iniciativa traz ao Teatro Cine um público
tão extenso quanto diversificado, o que leva os
responsáveis pela cultura da cidade a apostar mais
em iniciativas do género. Para Luís Silva,
a prova de que esta sala tem capacidade para todos os
géneros de público é que «tanto
o espectáculo mais popular, como este da Orquestra
Gulbenkian, é capaz de encher a sala".
A aposta está feita e agradou ao público,
aos organizadores,Câmara Municipal da Covilhã
com a ajuda dos responsáveis pelo Teatro-Cine,
e também aos
responsáveis pelo serviço de música
da Fundação Calouste de Gulbenkian.
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