"Então, Felicidades", interpretada pela
companhia de Teatro do Tejo, foi a peça que deu
continuidade ao "Festival de Teatro da Covilhã
2001" na passada Sexta feira, 9, no Teatro das Beiras.
O frio que se fazia sentir foi esquecido quando o público
deu entrada na sala estúdio do Teatro das Beiras
para assistir ao espectáculo. Após vinte
e uma exibições em Lisboa, o grupo saiu
pela primeira vez com este trabalho para o apresentar
ao público covilhanense. "No interior o público
é mais caloroso, talvez devido à pouca oferta
cultural existente", refere Isabel Leitão,
protagonista da peça.
O Teatro do Tejo, ao longo dos dez anos de existência,
"passou por vários géneros teatrais",
confirma José Mora Ramos, director da companhia
de Teatro. Actualmente, a companhia está a apostar
num projecto de escrita dramática e de montagem
de textos escritos por eles próprios. A peça
apresentada é "uma metáfora sobre as
relações conjugais", assegura o autor
do texto, José Mora Ramos. A peça aborda
temas como o sentido do casamento, da família,
da fidelidade e o direito ao prazer.
Ao longo de mais de uma hora Alberto Augusto Miranda,
Isabel Leitão e José Mora Ramos , autor,
actor e encenador da peça, interpretaram as respectivas
personagens num cenário caracterizado por um resto
de convés.
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