Por Catarina Rodrigues


Pedro Ramos da JCDU

No passado Sábado, 10 de Novembro, os 22 anos da Juventude Comunista Portuguesa foram comemorados com um jantar promovido pelo núcleo da Covilhã, constituído por jovens comunistas, verdes e independentes.
O evento realizou-se na Cantina de S. António e contou com a presença de cerca de 50 pessoas, entre as quais, Luís Garra, candidato à Câmara Municipal da Covilhã.
O principal objectivo desta iniciativa foi sensibilizar os jovens para a participação numa vida política activa. Segundo Pedro Ramos, militante da JCDU, "o Movimento Associativo Juvenil assume particular importância para uma gestão autárquica próxima dos jovens".
Para este dirigente comunista "a falta de investimento nas políticas da juventude tem consequências graves não só hoje, mas também a longo prazo, e a desertificação que o nosso concelho tem sofrido não é alheia a esse facto".
As responsabilidades são atribuídas ao actual executivo camarário do PSD, que para Pedro Ramos "é um gritante falhanço na implementação de projectos e actividades relacionadas com os problemas dos jovens do concelho".


Luís Garra, candidato à Câmara Municipal da Covilhã, pelo PCP

A solução para este problema passa, segundo a JCDU, pela criação de um Pelouro da Juventude na CMC, o qual dará apoio ao associativismo juvenil.
A Juventude Comunista assumiu neste jantar o seu apoio à candidatura de Luís Garra para quem "o actual mandato é fraco no apoio à juventude, um verdadeiro deserto".

Na sua intervenção, Garra afirmou ainda que, "o concelho da Covilhã tem vivido, nos últimos anos uma ilusão de óptica" e acrescenta que " nas próximas eleições, o que está em jogo é uma política para a juventude. A Covilhã tem que ser capaz de fixar as pessoas".
Luís Garra terminou com a apresentação das três linhas orientadoras da sua candidatura: participação, desenvolvimento e solidariedade.