No passado Sábado, 10 de Novembro, os 22 anos
da Juventude Comunista Portuguesa foram comemorados com
um jantar promovido pelo núcleo da Covilhã,
constituído por jovens comunistas, verdes e independentes.
O evento realizou-se na Cantina de S. António e
contou com a presença de cerca de 50 pessoas, entre
as quais, Luís Garra, candidato à Câmara
Municipal da Covilhã.
O principal objectivo desta iniciativa foi sensibilizar
os jovens para a participação numa vida
política activa. Segundo Pedro Ramos, militante
da JCDU, "o Movimento Associativo Juvenil assume
particular importância para uma gestão autárquica
próxima dos jovens".
Para este dirigente comunista "a falta de investimento
nas políticas da juventude tem consequências
graves não só hoje, mas também a
longo prazo, e a desertificação que o nosso
concelho tem sofrido não é alheia a esse
facto".
As responsabilidades são atribuídas ao actual
executivo camarário do PSD, que para Pedro Ramos
"é um gritante falhanço na implementação
de projectos e actividades relacionadas com os problemas
dos jovens do concelho".
Luís Garra, candidato
à Câmara Municipal da Covilhã,
pelo PCP
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A solução
para este problema passa, segundo a JCDU, pela criação
de um Pelouro da Juventude na CMC, o qual dará
apoio ao associativismo juvenil.
A Juventude Comunista assumiu neste jantar o seu
apoio à candidatura de Luís Garra
para quem "o actual mandato é fraco
no apoio à juventude, um verdadeiro deserto".
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Na sua intervenção, Garra afirmou ainda
que, "o concelho da Covilhã tem vivido, nos
últimos anos uma ilusão de óptica"
e acrescenta que " nas próximas eleições,
o que está em jogo é uma política
para a juventude. A Covilhã tem que ser capaz de
fixar as pessoas".
Luís Garra terminou com a apresentação
das três linhas orientadoras da sua candidatura:
participação, desenvolvimento e solidariedade.
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