Ligação da Covilhã
ao troço Alcaria/Teixoso (IP2)
Impacte Ambiental recomenda
solução pela Ribeira de Corges
O resumo não
técnico do Estudo de Impacte Ambiental da Ligação
da Covilhã ao IP2 está em consulta pública.
Das três soluções apresentadas o documento
destaca a que pode causar menos efeitos negativos: a que
atravessa a Ribeira de Corges.
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NC/Urbi et Orbi
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O Estudo de Impacte Ambiental (EIA)
relativo à Ligação da Covilhã
ao IP2, integrada no lanço entre Teixoso e Alcaria
da Concessão SCUT da Beira Interior, está,
desde ontem, quinta-feira, 8, e até 12 de Dezembro
(período de 25 dias úteis), ao dispôr
dos interessados para consulta pública.
O estudo pode ser consultado na Câmara Municipal
da Covilhã, enquanto o resumo não técnico
pode ser apreciado nas juntas de freguesia do Ferro, Boidobra,
Conceição e São Pedro, para além
de também estar disponível na Internet.
O EIA é da responsabilidade da empresa IMPACTE
- Ambiente e Desenvolvimento e tem como objectivo identificar
e avaliar os efeitos ambientais provocados pela construção
e funcionamento da Ligação e resulta de
ter sido reconhecida a necessidade de se proceder à
consideração de algumas alterações
e novas alternativas em relação as soluções
anteriormente estudadas. Assim, o Estudo Prévio
a que se refere o EIA apresenta três respostas (A,
B E C) para a ligação entre o IP2 e a Variante
à EN18, nas proximidades da Covilhã. Nas
conclusões finais, e depois de explicar os pormenores
gerais de cada uma das alternativas, o Estudo acaba por
aconselhar a solução A, como aquela que
"menos impactes negativos produz". Com uma extensão
total de quatro quilómetros 112 metros e inicia-se
ao quilómetro 8 do lanço Teixoso/Alcaria.
Com uma orientação Nascente-Poente, atravessa
o Rio Zêzere através de uma ponte com cerca
de 170 metros de extensão e desenvolve-se até
à Ribeira de Corges, numa zona com poucos edifícios
e relevo não muito acidentado. O traçado
segue, depois, em direcção a Norte e liga
à Variante à EN18 junto à Zona Industrial
da Covilhã, o que, segundo o EIA, permite uma interligação
à Periférica à cidade ainda em estudo.
A ligação à futura Auto-Estrada da
Beira Interior é feita através de um nó
desnivelado e à Variante, no final do percurso,
através de uma rotunda. Solução também
encontrada para as ligações aos caminhos
municipais e rurais.
Recorde-se que os problemas levantados a nível
ambiental por esta ligação decorrem das
características essencialmente rurais da zona e
de esta se desenvolver, essencialmente, em maciços
graníticos, cobertos por depósitos aluvionares
no atravessamento das baixas do Zêzere e das ribeiras
de Corges e da Goldra. Ao nível do planeamento
municipal, o EIA identificou várias zonas condicionadas
- Reserva Agrícola Nacional (RAN), Reserva Ecológica
Nacional (REN), Zona de Protecção Especial
(ZPE) do Rio Zêzere e Aproveitamento Hidroagrícola
da Cova da Beira (AHCB). Quanto aos efeitos mais significativos
que podem ocorrer da execução da Ligação
da Covilhã ao IP2, prevê-se que estejam relacionados
com a geologia, geomorfologia, solos, recursos hídricos,
áreas regulamentares de RAN e REN, ordenamento
do território, paisagem e sócio-economia.
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