O serviço de urgências do Hospital Amato
Lusitano, em Castelo Branco, podem paralizar já
hoje, sexta-feira, 2 de Novembro.
Segundo a agência Lusa, o dia de ontem teria sido
determinante para que tal medida se concretizasse. Para
que tal não acontecesse, teria que haver garantias
de condições para que o serviço funcione
" com um mínimo de qualidade", decidiu
a direcção médica.
Segundo Fernando Jorge, do Sindicato Independente dos
Médicos, esta decisão surge na sequência
de um comunicado enviado na quinta-feira, 25, ao Conselho
de Administração do Hospital pelo director
clínico, Próspero dos Santos, no qual este
afirma não se poder "responsabilizar pela
qualidade dos serviços de urgência",
caso não haja alterações no seu funcionamento.
Em causa está a pretensão por parte dos
médicos de que o serviço funcione com equipas
multidisciplinares e não apenas com um médico
de uma só especialidade.
Segundo o sindicalista Fernando Jorge, foi enviado ao
Ministério da Saúde um pré-aviso
de greve para o Hospital de Castelo Branco a partir de
1 de Dezembro, para exigir o pagamento de horas extraordinárias,
de acordo com o previsto na legislação.
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