Num discurso aberto e sempre a pensar no futuro, Arménio
Coelho, responsável pela secção desportiva
da AAUBI fala de um projecto ambicioso e muito volumoso
para este ano, onde as expectativas serão a de
uma presença nas fases finais do Campeonatos Nacionais
Universitários (CNU) em todas as modalidades, tanto
colectivas como individuais. Neste momento a secção
desportiva tenta crescer, evoluir e melhorar a sua prestação
em relação a outros anos,"colmatando
falhas e erros, sempre numa perspectiva ascendente, construindo
uma estrutura sólida e duradoura na procura de
uma dinâmica de vitória".
E para Arménio Coelho, essa dinâmica envolve
uma série de factores que vão desde a própria
secção aos estudantes, passando pela reitoria,
serviços de acção social, Câmara
Municipal da Covilhã, empresas do concelho, INATEL
e pela Federação Académica do Desporto
Universitário (FADU). É então preciso
que estes intervenientes se conjuguem para que a secção
desportiva da AAUBI tenha algum sucesso neste projecto.
Numa primeira linha é que necessário que
os estudantes adquiram um "espírito de conquista,
uma entrega e responsabilidade acrescidas dando a si próprios
uma maior auto-estima e à UBI um prestígio
além fronteiras". Depois é necessário
que os apoios que fazem andar a secção não
esmoreçam e que sejam continuamente aumentados
para que o leque de ofertas tanto em quantidade como em
qualidade seja mantido, e que o projecto da secção
desportiva seja"gradualmente melhorado".
1500 estudantes competem pela UBI
O que Arménio Coelho tenta dizer é que a
secção desportiva tem "um futuro promissor",
um dinamismo que já engloba perto de 1500 estudantes
em mais de 17 modalidades, mas que é necessário
"um feed-back de várias instituições
na procura de um desenvolvimento sustentado onde a profissionalização
dos seus mecanismos seria um passo importantíssimo".
Para este responsável o desporto paga-se a si próprio
e é necessário que a reitoria tenha uma
presença mais responsável e activa, "dando
melhores condições de trabalho" porque
o leque de ofertas "começa ser limitado para
tanto estudante envolvido".
Este ano surgiu já uma novidade importante, que
foi a aquisição de um autocarro para as
deslocações das diferentes equipas em competição
colmatando uma falha muito grande. Mas a secção
desportiva quer mais, mostrando que a construção
de uma pequena cidade desportiva na zona de Santo António
é possível e que isso iria dinamizar grandemente
tanto a UBI como a cidade da Covilhã. "É
necessário que se veja este projecto com optimismo,
e que não se deixem as coisas morrer, não
se pode desmoronar tanto trabalho", defende. É
por isso que os responsáveis da secção
desportiva pretendem criar uma estrutura mais auto suficiente,
conseguindo este ano melhorias ao nível técnico,
de condições de trabalho e de um maior leque
de ofertas, e investindo na procura de uma futura optimização
desses investimentos.
Mas nem tudo são rosas, com a recente falha do
Campo de Montanha, um "erro" que obrigou "à
reflexão e à procura de soluções"
para levar o plano de actividades até ao fim. São
cerca de 17 mil contos que têm de ser bem geridos
por uma equipa constituída por cinco elementos
que procuram dar durante um ano inteiro condições
para que cerca de 1500 estudantes compitam em 17 modalidades,
num universo de 20 mil praticantes de Desporto Universitário
em todo o país.
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