Depois da reunião no
Ministério do trabalho
Futuro dos trabalhadores
da SOTIMA "inconclusivo"
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NC/Urbi et Orbi
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Encontrar uma solução
para os 230 trabalhadores da empresa SOTIMA foi o motivo
da reunião, realizada na última sexta-feira,
19, no Ministério do Trabalho. No entanto, esta
mesma reunião revelou-se inconclusiva, segundo
Luís Esperança, do Sindicato dos Metalúrgicos.
Eduardo Augusto, representante da Secretaria de Estado
da Economia, Maria da Graça Teles, da Unidade para
a Reestruturação de Empresas (AUDITRE),
Carlos Gaspar, gestor e maior accionista da empresa e
os advogados da empresa ,Augusto Resende e Américo
Costa, participaram nesta reunião.
Recorde-se que o problema da Sociedade de Transformação
de Madeiras (SOTIMA) arrasta-se desde o passado dia 9,
quando os trabalhadores, perante o incumprimento da Administração
(que assumiu o compromisso de pagar, no dia 8, os salários
relativos ao mês de Agosto, bem como os retroactivos
respeitantes ao subsídio de férias e de
Natal), suspenderam o trabalho e fecharam a cadeado o
portão que dá acesso ao interior da empresa.
Desde então que os trabalhadores da fábrica
de aglomerados de madeira, de Proença-a-Nova, têm
vindo a travar uma luta contra o encerramento da unidade.
"Não nos foi apresentada qualquer proposta
credível e sopomos que era intenção
viabilizar a empresa com o sacrifício dos trabalhadores",
declara o sindicalista Luís Esperança, no
fim da reunião no Ministério do Trabalho.
Todavia, o representante dos trabalhadores deixou o aviso:
" Eles -os trabalhadores- não estão
dispostos a isso. Vamos tomar uma posição,
pois esta situação merece uma análise
mais ponderada".
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