A indústria têxtil
"só pode olhar para o futuro trabalhando para
o desenvolvimento competitivo do país" disse
Mário Raposo, vice-reitor da UBI.
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"A Indústria
nos Caminhos da Inovação"
Engenharia Têxtil:
a caminhar para o futuro
Inovação,
criatividade e mudança foram os temas mais abordados
pelos oradores durante o seminário organizado pelo
núcleo de Engenharia Têxtil em colaboração
com o Departamento de Ciências e tecnologias Têxteis
da universidade da Beira Interior.
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Por Liliana
Correia e Sónia Torres
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No passado fim de semana,
Sexta e Sábado, decorreu no anfiteatro da Parada,
na Universidade da Beira Interior, o seminário '
A Indústria Têxtil nos Caminhos da Inovação'.
Uma iniciativa organizada pelo UBITEX-Núcleo de Engenharia
Têxtil da UBI.
A sessão solene contou com a participação
de várias personalidades, nomeadamente professores,
alunos e empresários ligados à área
envolvente. Ao longo do seminário, os vários
oradores foram intervindo "com grande qualidade",
assegurou o vice-reitor Mário Raposo, de modo a esclarecerem
matérias relacionadas com a indústria têxtil.
A iniciativa consistiu em complementar a formação
dos alunos de engenharia e de design têxtil e do vestuário,
isto porque "a formação de um jovem na
universidade não se faz apenas através das
aulas, mas também com jornadas deste género",
referiu no final dos trabalhos o Reitor da UBI, Santos Silva.
É de salientar que este tipo de actividades "
se tornam importantes na medida em que se promove não
só uma transferência de conhecimentos, como
também acaba por se sensibilizar os alunos para uma
formação técnica", referiu Mário
Nunes, professor da Universidade da Beira Interior.
O futuro da indústria têxtil "depende
da boa formação técnica dos alunos",
e deste modo os estudantes da área puderam beneficiar
de um conhecimento mais prático, acabando por contribuir
para uma maior consciencialização acerca da
necessidade cada vez maior de uma formação
mais completa na área das engenharias e designs.
"A indústria têxtil está em permanente
evolução" assegurou o representante do
CITEVE, Fernando Merino, e como tal, este contacto com o
exterior, ao longo do seminário, permitiu divulgar
as carências, em termos nacionais, dos aspectos tecnológicos,
chamando a atenção dos empresários
e dos representantes dos centros tecnológicos para
a inovação constante na referida área.
O mote da palestra foi a inovação, sublinhando-se
a necessidade de criar "novos produtos para o mercado",
uma vez que a indústria têxtil "só
pode olhar para o futuro trabalhando para o desenvolvimento
competitivo do país" disse Mário Raposo.
O certame, realizado durante dois dias, serviu para demonstrar
as oportunidades de negócio para as empresas, e também
para despertar o interesse dos alunos de Engenharia e Design
Têxtil para este tipo de componentes adjacentes aos
cursos.
Dinamismo implementado na Universidade
Estas jornadas, à semelhança das que se realizam
noutras áreas, "dão um grande dinamismo
à instituição"' declarou o vice
reitor da UBI, isto porque "conseguem colocar alunos
e professores em pleno movimento, contribuindo para que
a unidade se aproxime da excelência que é o
ensino", continuou Mário Raposo.
O facto de os alunos trabalharem no sentido de organizar
conferências deste género permite uma aprendizagem
não só curricular como contribui também
para obtenham uma aprendizagem complementar. "O debate
e a existência de colóquios permitem aos alunos
uma partilha de experiências, ideias e conhecimentos
suplementares ao ensino universitário". O facto
de se prepararem iniciativas deste género faz com
que exista um intercâmbio com o exterior permitindo
receber e dar informações acerca das mudanças
e projectos relativamente às inovações
instauradas ao longo do tempo.
Balanço final
O contentamento entre os presentes era visível, tanto
por parte dos alunos como dos próprios oradores.
Os elogios ao trabalho realizado pela organização
foram bastantes, e visto que foi o primeiro seminário
organizado por aquela direcção, "correu
pelo melhor, pois conseguiu-se cativar o interesse por parte
dos alunos", congratulava-se Carlos Gonçalves,
presidente do Núcleo de Engenharia Têxtil.
Mário Raposo deixou claro o entusiasmo em relação
à iniciativa: "Os alunos de Têxtil merecem
todo o nosso apoio". Também Mário Nunes,
professor na UBI, José Lucas, presidente do Departamento
de Ciências e Tecnologia Têxteis da Universidade
da Beira Interior, consideraram o seminário como
'altamente positivo'.
Por parte dos alunos a reacção também
foi boa. Maria José Carioca, finalista da licenciatura
de Engenharia Têxtil, realçou: "A iniciativa
ajudou imenso; esta ideia de inovação é
fundamental para os que estão a sair". Como
não podia deixar de ser, o presidente do núcleo
mostrou o seu contentamento pela forma como decorreu o certame.
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