Por Ana Filipa Silva


O Coro da UBI organizou o evento onde estiveram presentes ,a Tuna Feminina Moçoilas, a Tuna Masculina Já Búbi e Tokuskopus, da UBI e a Tuna Mista da Escola Superior Agrária de Elvas

O Coro da Universidade da Beira Interior realizou pela primeira vez uma recepção aos novos alunos da universidade. A D. Fernanda é a presidente da Direcção do Coro, mas não esteve sozinha na organização desta iniciativa. Contou com o apoio de mais dez elementos do grupo cultural e do presidente da Associação dos Alunos da UBI, que ficou encarregue de passar a palavra aos núcleos. Todos os cursos foram convidados para participar nesta iniciativa.
As actividades começaram à tarde. Para além de visitarem o Cibercentro, a Capela de São Silvestre e o Museu dos Lanifícios, os caloiros do Pólo das Ciências Exactas foram conhecer o Polo das Ciências Sociais e Humanas, e o contrário também aconteceu.
À noite, o Anfiteatro de Sessões Solenes abriu as portas a um serão cultural. O Coro, a Tuna Feminina Moçoilas, a Tuna Masculina Já Búbi e Tokuskopus, e a Tuna Mista da Escola Superior Agrária de Elvas, apresentaram seis peças, respectivamente. A última música foi cantada em conjunto. A emblemática "Covilhã, Cidade Neve" encerrou assim o acontecimento.
Sofia, 18 anos, estudante no Pólo Ernesto Cruz, confessou-nos que se realmente ficar na UBI deseja entrar para as Moçoilas. Também nos adiantou que gostou da visita guiada, apesar de não se lembrar do nome de alguns sítios visitados. Segundo ela, a Covilhã é muito bonita, só tem o senão das ruas serem "demasiadamente estreitas". O sonho de estar perto de uma tuna foi realizado e a ansiedade de outrora transformou-se em felicidade.
A adesão ao encontro, promovido para sensibilizar os novos alunos a fazerem parte dos grupos culturais da sua universidade, ficou aquém das expectativas. No entanto não foi por isso que a festa deixou de ser animada. A contribuição do pastor e das vacas trazidas de Elvas foi essencial. Uma praxe engraçada para uma noite de folga dessa tradição académica. O que parece ter acontecido também para os alunos dos cursos de línguas, pois eram aqueles cuja presença mais se fazia sentir.
A preparação da Latada influenciou o número de caloiros presentes no evento nocturno. À tarde, o facto dos alunos nomeadamente os do curso de Medicina, serem obrigados a ir às aulas, foi um impedimento para a sua participação no passeio pela cidade.
Apesar das contrariedades, o balanço final é positivo, pois todos apreciaram a acção promovida pelo Coro da UBI. Além disso, nesta época de rituais de iniciação à vida universitária, um momento de descontracção é sempre bem vindo, tanto para os que estão na Universidade pela primeira vez, como para aqueles que já conhecem todos os cantos à casa.